A quinta edição da State of Search Brasil se consolidou como um dos mais importantes estudos sobre o comportamento de busca dos consumidores brasileiros.
Realizado com 4.125 respondentes, o estudo deste ano traz uma visão atualizada sobre como os brasileiros estão utilizando diferentes plataformas de busca e revela novas tendências que influenciam a jornada de compra e decisões de consumo.
Nesse conteúdo, analisaremos os principais insights trazidos pela pesquisa, um comparativo com a State of Search 4, além de trazer uma visão sobre a aplicabilidade dos dados para estratégias de marketing.
A pesquisa foi realizada com 4.125 participantes, abrangendo uma amostra diversificada da população brasileira.
As entrevistas foram coletadas utilizando o Painel de Consumidores da Opinion Box, que possui mais de 1 milhão de pessoas cadastradas. A segmentação dos respondentes incluiu homens e mulheres de todas as regiões do Brasil, de diferentes classes sociais e faixas etárias.
Os dados mostram que a pesquisa conseguiu alcançar uma ampla gama de perfis, representando diferentes realidades do Brasil, contribuindo para a credibilidade e abrangência dos resultados, de forma que as informações da State of Search Brasil 5 sejam relevantes para diversas estratégias de marketing e decisões de negócio.
O Google ainda é amplamente dominante quando falamos de pesquisas orgânicas no Brasil. Cerca de 88% dos brasileiros utilizam o Google para suas buscas por texto, confirmando sua relevância como a primeira parada na jornada de compra e descoberta dos consumidores. Dado que reforça a importância da inclusão desse canal como uma das principais estratégias de marketing.
Além disso, o estudo mostra que os usuários confiam mais nos resultados que aparecem no topo da página — 37% dos usuários dizem clicar no primeiro resultado de busca após os anúncios e 18% clicam no primeiro resultado, independentemente de ser um anúncio ou não, e apenas 12% visitam a segunda página de resultados.
Tornando fundamental investir em uma boa estratégia de SEO para garantir visibilidade e conversão, focada na qualidade e posicionamento dos conteúdos entre as primeiras posições dos resultados de busca.
Dessa forma, quando falamos sobre estar bem posicionado no Google, não é apenas uma questão de presença, mas uma estratégia de conversão com alto retorno sobre investimento (ROI), uma vez que não é necessário a utilização de impulsionamento de anúncios e campanhas.
Na State of Search Brasil 5, observamos que o usuário brasileiro tem confiado cada vez mais nas primeiras posições do Google, independentemente de ser um resultado orgânico ou um anúncio.
Porém, o ponto importante trazido aqui é o maior retorno que uma estratégia de SEO traz, já que possui baixo custo para ser implementada, portanto, um alt ROI.
A State of Search Brasil 5 mostra que o YouTube segue como o segundo buscador mais utilizado no Brasil, quando olhamos para pesquisas por texto e voz – isso quando falamos especificamente de dados referentes a desktop.
Porém, quando olhamos para o dispositivo mais utilizado pelos brasileiros (mobile), o Instagram desponta e conquista a segunda posição como ferramenta de busca mais utilizada, com 45% dos usuários apontando seu uso, atrás apenas do Google, com 87%.
Aproximadamente 44% dos usuários preferem o YouTube para buscar informações no desktop e 45% dos brasileiros utilizam o instagram no mobile para realizar buscas, especialmente aquelas relacionadas a produtos ou serviços que possam ser demonstrados em vídeos, evidenciando o poder crescente do conteúdo audiovisual na jornada de compra dos consumidores — aqui, também vale destacar a busca dos usuários por experiências mais imersivas. Podemos extrapolar isso para a integração entre os canais de busca e o oferecimento de experiências únicas para os usuários.
É muito interessante utilizar esse dado como um insight para marcas e empresas, olhando para as estratégias de marketing de conteúdo e entender se faz sentido a inclusão de vídeos no YouTube e Instagram, explorando as plataformas como ferramentas de descoberta e consideração.
Conteúdos como tutoriais e unboxings ajudam a educar o consumidor e direcioná-lo ao longo da jornada de compra, consolidando-as como importantes canais para conversão.
Unindo a uma boa estratégia de SEO, esses pontos também ajudam a reforçar o EEAT de páginas de conteúdo e/ou páginas de produto, otimizando a conversão.
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A State of Search Brasil 5 mostrou que a integração da Inteligência Artificial está começando a moldar o futuro das buscas online. Ferramentas como assistentes virtuais e chatbots têm influenciado como os brasileiros acessam informações, tornando a busca mais personalizada e intuitiva.
No entanto, o entendimento da população sobre Inteligência Artificial Generativa ainda é bastante variado. De acordo com os dados, apenas 35% dos entrevistados afirmam que entendem bem ou muito bem o conceito de IA generativa, enquanto 34% ainda se sentem incertos e 31% afirmam não entender ou não saber se entendem o conceito.
Isso mostra que, apesar da presença crescente da IA na vida dos consumidores, há uma falta de compreensão clara sobre suas capacidades, limitações e funcionamento, de maneira geral.
Além disso, 6 em cada 10 brasileiros já utilizaram alguma ferramenta de IA, sendo que 78% apontaram que costumam verificar as informações geradas pela IA antes de confiar nelas completamente.
Outro dado interessante é que 95% dos brasileiros apontam que não confiam completamente nos resultados gerados pela IA, evidenciando uma preocupação crescente com a veracidade dos conteúdos gerados automaticamente e reforça a necessidade de desenvolver conteúdos que sejam transparentes e confiáveis.
Muitos dos que verificam as informações o fazem por meio de outros buscadores, como o Google, ou consultando fontes conhecidas e confiáveis. Vale destacar que, mesmo utilizando ferramentas de IA, os usuários seguem associando-as ao Google para verificação dos dados obtidos, de forma que o uso da IA não impacta em uma grande diminuição do uso do buscador.
Outro dado interessante é que 66% dos entrevistados acreditam que a forma de realizar buscas não será mais a mesma com a chegada das ferramentas de IA, reforçando a percepção de que a Inteligência Artificial está transformando o cenário de buscas online.
Esse impacto não se limita apenas à experiência do usuário final, mas também influencia como as empresas precisarão se posicionar e criar conteúdo daqui para frente.
De maneira geral, isso significa que investir em IA e em tecnologias que melhorem a experiência do usuário será cada vez mais importante para se manter relevante nos próximos anos.
75% dos brasileiros que utilizam IA, acessam através do smartphone, mostrando a importância de fornecer experiências voltadas para esse tipo de dispositivo.
Ferramentas que utilizam IA, como assistentes de voz e mecanismos de busca inteligentes, precisam ser eficientes e capazes de construir confiança junto aos usuários, proporcionando resultados confiáveis e úteis.
O uso de IA nas estratégias de marketing deve focar não só em automatizar processos, mas em criar experiências significativas e personalizadas para os consumidores, garantindo que a tecnologia esteja sempre alinhada às expectativas e necessidades do público.
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A transparência e a qualidade dos resultados serão diferenciais cada vez mais importantes para conquistar e manter a confiança dos consumidores no futuro das buscas online, reforçando que, cada vez mais, estratégias pautadas em EEAT são essenciais para bons resultados orgânicos.
62% dos respondentes relatam ter gostado dos resultados obtidos pela IA. Isso ainda é um resultado expressivo, porém, a partir da comparação realizada com a State of Search Brasil 4, observamos queda de 13 pontos percentuais na comparação year over year, revelando que os usuários estão cada vez mais exigentes nesse quesito.
A pesquisa revelou que a incidência de buscas na internet é extremamente alta entre os brasileiros, independentemente do dispositivo utilizado.
Cerca de 94% dos entrevistados realizaram uma busca pelo computador ou notebook nos últimos 12 meses, e 96% utilizaram smartphones ou tablets para o mesmo fim. Quando olhamos para o recorte dos últimos 30 dias, 79% dos usuários fizeram buscas em dispositivos móveis, enquanto 73% utilizaram computadores ou notebooks.
Esses dados mostram que o comportamento de busca é consistente em todos os dispositivos, mas há uma preferência crescente pelo uso de smartphones e tablets, reforçando a importância de otimizar conteúdos e sites para dispositivos móveis, garantindo que a experiência do usuário seja rápida, intuitiva e eficiente.
Conforme a State of Search Brasil 5, 63% das buscas realizadas em smartphones são para resolver dúvidas do dia a dia. Dessa forma, investir em um design responsivo e garantir que todas as funcionalidades estejam disponíveis nesses dispositivos são ações mais do que essenciais para conseguir capturar a audiência que prefere realizar a busca pelos smartphones.
As buscas por texto ainda lideram quando olhamos para o comportamento dos brasileiros, sendo as mais utilizadas tanto em desktop (91%), quanto em dispositivos móveis (88%).
Em relação à busca por voz, realizada cerca de 5% em desktop e 13% em mobile, o Google também lidera como buscador mais utilizado (63% em desktop e 76% em mobile), seguido pelo YouTube (44% em desktop e 40% em mobile), enquanto o WhatsApp (40% em desktop e 30% em mobile) desponta como uma ferramenta importante para essas pesquisas, se posicionando como 3º canal mais utilizado.
Embora as buscas por voz ainda sejam menos frequentes, é importante considerarmos seu potencial, especialmente quando olhamos para a evolução das tecnologias de assistentes virtuais, representando uma oportunidade para otimização de conteúdos, visando também as buscas por voz, garantindo maior abrangência e acessibilidade.
Outro ponto interessante é o uso crescente de buscas por imagem. 26% estão utilizando essa forma de busca para obter informações sobre produtos e preços, sendo uma oportunidade que as marcas podem explorar mais.
Portanto, investir em imagens otimizadas, com descrições detalhadas e estratégias de SEO para imagens, pode aumentar a visibilidade e a conversão de produtos dentro dessa jornada.
Saiba mais: SEO On-Page: o guia fundamental de otimização em 6 passos
Um ponto muito importante que precisa ser destacado é a importância do conteúdo textual na jornada de descoberta e consideração dos consumidores, uma vez que esse tipo de busca segue liderando, no que diz respeito ao modelo de busca mais realizado pelos brasileiros.
Aqui, o Google segue sendo o primeiro canal de busca orgânica, mostrando sua relevância nas estratégias de marketing digital e SEO – 88% dos usuários realizam buscas por texto no Google através do desktop e 87%, através do mobile.
Portanto, produzir conteúdo otimizado, bem como investir em uma estratégia de marketing de conteúdo voltada para SEO são fundamentais para empresas de destaque, de forma que a marca consiga se posicionar no buscador mais utilizado pelos brasileiros e da forma que as pesquisas são mais realizadas (texto).
Um ponto de destaque da pesquisa é o dado de que o Instagram se destacou como um dos principais buscadores, ficando na segunda posição para dispositivos mobile, superando até mesmo o TikTok, que vem se popularizando rapidamente. Aproximadamente 45% dos entrevistados citaram a rede como uma plataforma significativa para a busca de informações.
Isso mostra que, apesar do hype em torno do TikTok, o Instagram desponta como uma das fontes mais relevantes para buscas, particularmente em termos de descoberta de produtos e inspiração visual.
Essa informação é essencial para definir quais canais devem ser priorizados. Isso porque nem sempre estar em canais que estão em alta no momento significa que eles são os mais eficazes para sua audiência. Entender onde seu público está inserido é fundamental e o passo mais importante para otimizar os recursos e maximizar o impacto das campanhas.
Neste sentido, o Instagram tem se mostrado uma plataforma consistente para a descoberta e consideração de produtos, enquanto o TikTok não apresentou crescimento expressivo como ferramenta de busca no Brasil.
A conversão das pesquisas em compras é um processo complexo que envolve múltiplos pontos de contato.
A State of Search Brasil 5 reafirma que os buscadores são ferramentas fundamentais na jornada de compra dos brasileiros. 90% dos consumidores apontam que realizam buscas sobre os produtos e serviços, após verem em algum meio de comunicação e antes de efetuar uma compra, sendo o Google o primeiro recurso utilizado. Esse comportamento reforça o poder dos buscadores como elementos decisivos no ciclo de compra.
Os consumidores iniciam suas buscas no Google para obter informações gerais e, depois, utilizam redes sociais e sites de comparação para decidir onde e como comprar. Para as empresas, estar presente em todos esses pontos de contato e garantir uma comunicação consistente é fundamental para converter buscas em compras efetivas.
Além disso, o estudo mostrou que, ao serem impactados por anúncios em outros meios, como redes sociais ou TV, os consumidores tendem a recorrer ao Google para pesquisar mais sobre o produto ou serviço.
Isso deixa evidente a importância de uma estratégia de SEO alinhada com outras frentes de marketing, garantindo que o público encontre informações relevantes e de qualidade quando buscar pelo seu produto e/ou conteúdo.
A State of Search Brasil 5 também revelou que os brasileiros têm uma alta expectativa por conteúdos de qualidade, refletindo a importância dos princípios de EEAT nas estratégias de marketing de conteúdo.
Os consumidores estão ficando cada vez mais exigentes e desejam resultados que sejam originais, confiáveis e forneçam informações de valor. A queda, comparada ao ano passado, relacionada ao quanto os usuários gostaram dos resultados das IAs, mostra que tais resultados por si só não têm sido suficientes.
Para as empresas, isso significa que é preciso investir na criação de conteúdo que não apenas atraia os usuários, mas também construa confiança e transmita autoridade sobre o tema. Esse tipo de conteúdo contribui para um melhor posicionamento no Google, além de melhorar a experiência do usuário e facilitar a conversão.
Uma boa estratégia para construir autoridade pode ser investir na métrica de Information Gain Score e fornecer para o seu público um ponto de vista único a partir dos seus conteúdos.
Outro destaque importante da pesquisa é o uso do Instagram como canal de compras: 41% dos brasileiros afirmam utilizar o Instagram como o canal mais utilizado para buscar por produtos, atrás apenas do Google, com 79% — dado que pode ser relevante, especialmente em épocas do ano como a tão aguardada Black Friday.
Veja também: Guia Fundamental de SEO para a Black Friday
O Instagram está à frente do YouTube como uma plataforma onde os consumidores buscam ofertas e inspiração de compra. Isso destaca o papel das redes sociais como facilitadoras na descoberta e consideração de produtos.
Enquanto o YouTube se consolidou como uma plataforma educativa e de consideração, o Instagram se mostra eficiente na conversão imediata, aproveitando a interatividade e a influência dos criadores de conteúdo.
Para as marcas, investir em campanhas visuais e influenciadores no Instagram durante datas importantes pode trazer um grande impacto nas vendas.
A pesquisa State of Search Brasil 5 também destacou um comportamento importante: os consumidores tendem a clicar principalmente nos primeiros resultados do Google (18%), especialmente aqueles que não são classificados como anúncios (37%).
Apenas 12% dos usuários afirmam visitar a segunda página de resultados. Além de ser uma porcentagem relativamente baixa, houve uma diminuição de 7 pontos percentuais, comparado a State of Search Brasil 4, evidenciando que os usuários têm visitado menos a segunda página de resultados.
Isso demonstra que estar nas primeiras posições é ainda mais fundamental para construir confiança e aumentar a probabilidade de conversão.
A estratégia de SEO deve, portanto, focar em garantir que os conteúdos estejam bem classificados organicamente, já que os usuários percebem esses resultados como mais confiáveis e pertinentes à sua busca. Não se trata apenas de estar presente, mas de garantir um posicionamento que transpareça autoridade e qualidade.
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Os buscadores não são apenas ferramentas de pesquisa, eles são parte integrante do cotidiano dos brasileiros.
Imagine como seria viver sem um buscador. Para muitos, é algo impensável, pois desde a infância, estamos habituados a buscar respostas, explorar possibilidades e tomar decisões importantes com a ajuda dos mecanismos de busca.
No Brasil, essa realidade é muito presente: 53% das pessoas afirmam ter começado a utilizar o Google antes dos seus 16 anos. Além disso, 45% dos consumidores afirmam que utilizam o Google para tomar decisões que afetam diretamente suas vidas, desde a compra de um produto até decisões financeiras complexas, demonstrando a importância de estar presente no buscador e oferecer informações úteis e confiáveis para impactar a vida dos consumidores de maneira positiva.
Neste contexto, para se destacar é preciso compreender como otimizar sua presença nos mecanismos de busca e realmente impactar a vida dos usuários.
Com o passar dos anos e após updates como o Helpful Content, em 2022, criar conteúdos rasos e genéricos, muitas vezes produzidos por IAs generativas (sem a devida revisão humana) e aplicando apenas otimizações extremamente básicas de SEO, não têm sido mais suficientes.
É aqui que entram estratégias de SEO mais avançadas como a Técnica Skyscraper e o conceito de Information Gain.
A Técnica Skyscraper, por exemplo, é uma das formas mais eficazes de criar conteúdo relevante e único, com a intenção de superar o que já existe no mercado.
O nome “Skyscraper” (ou arranha-céu) faz referência ao conceito de construir algo maior e melhor do que qualquer outro prédio em uma determinada região — ou, no caso do SEO, criar conteúdo mais completo e valioso do que qualquer outro que esteja sendo exibido nos primeiros resultados de busca.
Já o Information Gain, ou ganho de informação, refere-se à capacidade do conteúdo de adicionar valor real ao que já está sendo discutido. Quando um usuário faz uma pesquisa, o Google prioriza respostas que ofereçam novas perspectivas, insights e dados não encontrados em outros resultados.
Com o Information Gain, a proposta é justamente elevar o nível de detalhamento e de novidades oferecidas, seja via dados, opiniões de especialistas, ou estudos de caso práticos. Dessa forma, o conteúdo se torna informativo e realmente único e diferenciado, aumentando as chances de conquistar um bom posicionamento.
Além disso, a State of Search Brasil 5 mostra que 85% dos respondentes realizaram algum tipo de busca no Google, durante o último ano — reforçando a importância do buscador na vida dos brasileiros.
A pesquisa revelou que o Google é a principal ferramenta para consumidores que desejam descobrir, comparar e considerar suas opções antes de fazer uma compra, sendo utilizado para diversos tipos de buscas: 80% dos usuários afirmam utilizar o buscador para assuntos diversos.
Esse dado reforça a necessidade de uma presença otimizada e estratégica no Google, garantindo que as informações da sua marca sejam facilmente encontradas.
Dentre os principais motivos pelos quais os usuários usaram o Google, se destacaram “Pesquisar conteúdos e informações” (80%) e “Pesquisar produtos para comprar” (59%), outro dado que evidencia a relevância do Google na jornada de conversão do consumidor brasileiro.
Ao buscar informações no Google, os brasileiros preferem consumir conteúdos curtos. Textos curtos (74%), imagens (69%) e vídeos curtos (65%) lideram a preferência. Contudo, é interessante destacar o crescimento na demanda por artigos (52%), textos longos (39%) e vídeos longos (38%), indicando uma busca crescente por informações mais completas e complexas.
Essa tendência aponta para uma mudança no comportamento dos consumidores, que estão interessados em entender melhor os temas de seu interesse.
Isso demonstra a necessidade de balancear a produção de conteúdos curtos e diretos, que atraem rapidamente a atenção dos usuários, com materiais mais profundos que ofereçam um conhecimento abrangente, atendendo à necessidade de consumidores que buscam detalhes antes de tomar uma decisão.
Em relação ao primeiro passo que os consumidores realizam até chegar à compra, o comportamento de entrar em diversos sites a partir dos links no Google para pesquisar o produto cresceu 11 pontos percentuais em comparação ao ano anterior, sendo adotado por 73% dos entrevistados.
Mesmo aqueles que já sabem a marca que desejam comprar, frequentemente recorrem ao Google para realizar a busca. Ou seja, os usuários não digitam a URL do site diretamente, elas passam pelo buscador, mesmo sabendo qual produto e marca irão comprar, o que reforça a importância das marcas serem entidades reconhecidas no Google, de forma que estratégias de Entity SEO demonstram ser fundamentais.
Além disso, o comportamento de buscar pelo produto, mas deixar para comprar em outro momento ou local, teve um crescimento de 9 pontos percentuais. Isso destaca como estratégias omnichannel têm ganhado espaço nos planejamentos de marketing, permitindo que os consumidores escolham onde e quando realizar a compra, de acordo com sua conveniência.
Outro ponto de destaque foi o crescimento de usuários que buscam informações sobre as empresas e marcas que oferecem o produto, evidenciando a importância de desenvolver a autoridade das marcas no Google. Uma estratégia sólida de SEO, focada em melhorar pontos de EEAT, pode ser um diferencial importante para construir confiança e se destacar nos resultados de busca.
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A pesquisa revelou que fatores como o site parecer duvidoso (70%), frete caro (69%) e não ter informações suficientes sobre o produto (57%) são os principais fatores que levam o usuário a desistir de uma compra. Além disso, vemos a questão do frete caro crescer 6 pontos percentuais na comparação com o ano passado, mostrando que os consumidores têm se preocupado mais com esse ponto.
42% dos usuários apontam que geralmente clicam naquele produto que mais interessou, de forma mais direta e 21% dos consumidores apontam analisar o carrossel inteiro do Google Shopping antes de realizar, de fato, uma compra. Além disso, há aqueles usuários que optam por não utilizar esse recurso (8%).
Os principais insights sobre o uso de plataformas para busca mostram que o Google é a principal fonte para obter informações sobre assuntos diversos (80%), seguido pelo YouTube (66%), Instagram (61%) e TikTok (61%). Esses dados indicam que, apesar do aumento da popularidade das redes sociais, o Google ainda é essencial para informações amplas e diversas.
Quando se trata de buscar informações sobre produtos, o Google lidera com 62%, seguido pelo YouTube com 60%.
É importante destacar que sites de empresas também são uma fonte importante de informações sobre produtos, utilizados por 78% dos entrevistados. O que reforça a importância de ter um site corporativo bem estruturado, com informações detalhadas e fáceis de encontrar — pontos importantes para um bom EEAT.
Para a comparação de preços, sites de comparação são a principal fonte, utilizados por 60% dos consumidores. O Google e sites das empresas também têm papel importante nesse tipo de busca.
Essa tendência evidencia uma oportunidade para as empresas investirem em ferramentas de comparação em seus próprios sites, garantindo que o consumidor encontre todas as informações de que precisa sem sair da página.
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Em relação à busca de informações sobre serviços, o LinkedIn se destaca com 52% dos consumidores, seguido pelo Google com 49%. Isso indica que o LinkedIn é visto como uma fonte confiável para serviços, especialmente aqueles relacionados a áreas profissionais.
O tema “compras” se destaca como o principal interesse dos consumidores, com 49% dos respondentes demonstrando a relevância dessa categoria.
Esse dado mostra um grande potencial para empresas e marcas explorarem, oferecendo conteúdo e estratégias que atendam diretamente às necessidades de consumidores que buscam produtos e comparações de preços.
Além disso, as categorias de alimentação (+7pp) e supermercado (+6pp) tiveram um crescimento significativo entre as categorias nas quais os usuários realizaram alguma compra no último ano.
Esse aumento demonstra que os consumidores estão cada vez mais dispostos a realizar esse tipo de compra de forma online, abrindo oportunidades para supermercados e empresas de alimentos investirem em uma presença digital mais forte.
As categorias de beleza e entretenimento foram as que mais cresceram em termos de compras realizadas, aumentando 9 pontos percentuais cada uma na comparação year over year, mostrando que os usuários estão investindo mais em produtos e experiências voltados ao bem-estar próprio.
Por outro lado, a categoria de eletrônicos foi a única que registrou uma diminuição, de 2 pontos percentuais, em comparação ao ano anterior, sugerindo mudanças na demanda e preferências dos consumidores.
Em síntese, a quinta edição da State of Search Brasil traz um retrato preciso do comportamento de busca dos brasileiros em 2024.
Os brasileiros utilizam diversas plataformas para realizar suas buscas, mas o Google ainda é o mais predominante. No entanto, o uso do YouTube, Instagram e até mesmo de plataformas de mensagens como o WhatsApp está crescendo.
Essa diversidade mostra que a jornada de busca não é linear, e os consumidores podem utilizar diferentes canais dependendo do tipo de informação que procuram.
O crescimento de plataformas como o YouTube e o Instagram demonstra o quão essencial é diversificar a presença online e investir em diferentes formatos de conteúdo. O foco não deve ser apenas nos canais em alta, mas naqueles que efetivamente entregam resultados e alcançam a audiência certa.
A integração de SEO com mídias pagas também é primordial, considerando que muitos consumidores procuram por mais informações após serem impactados por anúncios.
Além disso, a crescente adoção de buscas por imagem aponta para a necessidade de otimizar conteúdos que possam atender a essas novas formas de busca, ampliando o alcance da marca.
Também observamos que os dados comprovam que o Google continua sendo o principal buscador, enquanto o Instagram e outros canais ganham espaço como fontes alternativas de informação e consideração de compra.
Ressaltamos que é essencial ajustar as estratégias de marketing digital a essas novas realidades, garantindo que as marcas estejam bem posicionadas nos canais mais adequados e que ofereçam conteúdos que atendam às expectativas dos consumidores por qualidade e confiabilidade.
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