Guia fundamental de SEO On-Page: 6 passos para gerar resultados sólidos

Guia do SEO On-Page

SEO On-Page é uma estratégia de otimização de elementos dentro do site, visando melhor ranqueamento no Google e aumento do tráfego orgânico. Inclui ajustes em títulos, meta descrições, imagem e demais partes do conteúdo.

Quem está em busca de gerar resultados online de forma sustentável, em algum momento se depara com o SEO. Mas essa porta de entrada para iniciar uma estratégia orgânica de sucesso passa por uma série de otimizações a serem feitas dentro do próprio site.

Nessa hora, é muito fácil se deixar levar pelas grandes técnicas avançadas e os “hacks que o Google não quer que você saiba”, mas é preciso muito cuidado, pois é exatamente nessa procura por uma estratégia exclusiva e complexa que a maioria dos projetos se perdem.

E, apesar de serem muitos os elementos a serem ajustados e levados em conta, sabemos que no SEO, o básico é o avançado.

E esse básico a que nos referimos é longe de ser superficial ou simples. Ele é, na verdade, muito completo e deve ser feito com qualidade, com base nos conceitos certos e testado múltiplas vezes.

Por isso, reunimos neste guia todas as informações necessárias que você precisa saber para executar uma estratégia de SEO On-Page de sucesso, baseada no método que desenvolvemos para nossos clientes na Hedgehog Digital. Vamos lá?

O que é SEO On-Page?

O SEO On-Page (ou on-site SEO) é uma estratégia em que as otimizações são feitas dentro das páginas do site, seguindo as melhores práticas para usuários e motores de busca. 

Essas melhorias são feitas com foco em dois objetivos principais:

  1. subir a posição de um página no ranking, a fim de aumentar o tráfego gerado por ela;
  2. aprimorar a experiência do usuário, uma vez que ele está dentro da página. 

Nesse sentido, os principais elementos que podem ser otimizados dentro do SEO On-Page são:

  • Title SEO
  • Meta Description
  • URL
  • Conteúdo
  • Heading Tags
  • Imagens
  • Links Internos
  • Links de Saída
  • EEAT da Página
  • Código HTML;
  • Experiência do Usuário.

Nesse momento, surge a dúvida comum “qual a diferença entre SEO On-Page e Off-Page?”. A resposta é simples, apesar do SEO Off-Page ter o mesmo objetivo de aumento da visibilidade orgânica, ele é feito a partir da otimização de elementos fora do site.

Uma das estratégias mais efetivas nessa frente é o Link Building, ou seja, a inserção de links de qualidade e relevância para o seu site em outros sites da internet.

esquema ilustrando as diferenças entre SEO On-Page e SEO Off-Page

Por que o SEO On-Page é importante?

A página de resultados do Google e outros motores de busca é uma vitrine enorme e relativamente barata. 

Estar posicionado entre as primeiras posições quando o usuário faz uma busca torna a sua marca conhecida e aumenta significamente a probabilidade de uma conversão

De acordo com a pesquisa “State of Search Brasil”, feita pela Hedgehog Digital Brasil no ano passado, o Google é o primeiro passo de compra de 70% dos brasileiros

Desses usuários que recorrem ao buscador:

  • 44% não clicam em anúncios pagos;
  • 40% clicam no primeiro resultado orgânico;
  • 62% vão até o fim da primeira página de resultados, enquanto apenas 22% vão para a segunda página. 

Ou seja: estar entre as primeiras posições é um lugar de destaque. Mas, para chegar lá, a sua página precisa responder a algumas exigências. 

É aqui onde entra o SEO On-Page. 

Essa estratégia de otimização garante que a sua página esteja legível para os motores de busca e amigável para o usuário, gerando resultados como estes, que são de um dos nossos clientes do setor de saúde:

Com uma simples otimização do Title e da Meta Decription, uma de suas páginas passou a receber 459% a mais de impressões e 165% a mais de cliques, tendo um aumento também no CTR, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Performance de site no Google Search Console após otimizações On-Page

Como consequência, dentro de um ano passando por otimizações On-Page, essa página mais do que quadruplicou a sua quantidade de sessões mensais.

Por fim, todos esses esforços resultaram em mais conversões. A página manteve uma taxa média de conversão de aproximadamente 0,11% ao mês no último ano. 

Como resultados gerais para o site do cliente, em exatos 2 anos de projetos, combinando esforços de SEO On-Page e Off-Page, tivemos um crescimento de 4.000% em sessões orgânicas.

Gráfico de aumento de sessões orgânicas resultante de otimizações On-Page

Como fazer SEO On-Page?

Para gerar resultados com SEO On-Page, como os mostrados acima, é fundamental pensar em estratégia, não só de SEO, mas do negócio como um todo. 

Poderíamos simplesmente passar um checklist com uma série de itens a serem ajustados e as famosas boas-práticas (faremos isso mais a frente).

Mas só isso não é o bastante.

É preciso conhecer em profundidade os objetivos da empresa e, consequentemente, as expectativas em relação ao projeto de SEO — e isso nem o Chat GPT será capaz de responder.

É por isso que desenvolvemos um método exclusivo, que reúne de ponta a ponta o que deve ser feito quando o assunto é otimização de SEO.

esquema representando o método on-page da Hedgehog Digital Brasil

Explicaremos quais os 6 passos do SEO On-Page, partindo do Planejamento Estratégico, explicando também sobre a Pesquisa de Palavras-Chave, Plano tático, Checklist de SEO On-Page, Dicas de Implementação e a etapa de Mensuração de resultados, compartilhando exatamente o que fazemos para nossos clientes.

Passo 1: Planejamento Estratégico

Quantas vezes já viu, ou fez, uma série de otimizações em um mês, para simplesmente não obter nenhum resultado? Certo, você pode ter visto alguma variação no posicionamento, mas já se perguntou se todo esse esforço gerou algum impacto para o negócio?

Todo o trabalho e investimento em SEO têm gerado o retorno desejado?  Existe um retorno desejado mapeado? Seja em tráfego, conversões, vendas ou até mesmo em branding?

Essas são perguntas iniciais que servem para começar o movimento de olhar para o SEO como um dos pilares da presença digital e, como tal, fazê-lo com foco e inteligência. Por isso, reforçamos: é preciso conhecer a fundo os objetivos do negócio, antes mesmo de partirmos para qualquer análise de SEO propriamente dita.

Aqui, na HDD, quando iniciamos um projeto SEO, fazemos um documento de Onboarding, que reúne uma série de questões sobre o negócio do cliente, como objetivos, diferenciais, principais concorrentes, histórico do site,  indicação de termos que resumem o negócio e mais.

esquema ilustrativo de um passo a passo de perguntas em um onboarding de SEO

Qual é o objetivo do negócio?

Essa é a pergunta mais importante de todo o Onboarding e da estratégia de SEO.  É fundamental compreender o que se espera para o negócio no próximo mês, trimestre ou ano. 

A causa mais comum de um projeto de SEO ser ineficiente é a falta de alinhamento com a estratégia da empresa e com os demais esforços realizados nos diferentes canais.

Nem sempre essa resposta estará pronta em uma apresentação corporativa ou planejamento anual, portanto, nesses casos, a chave será analisar o negócio com base nos dados que você tem disponíveis, por exemplo: 

  • lista de produtos/páginas que mais vendem (esse é sempre um bom começo), disponível no Google Analytics ou na plataforma de e-commerce utilizada;
  • lista de páginas mais acessadas via tráfego orgânico, também acessível pelo Google Analytics;
  • campanhas planejadas por outras equipes que podem expressar preocupações e prioridades da empresa;
  • documentações sobre os próximos lançamentos etc.

Assim que você reunir essas informações, somadas às de diferenciais, concorrentes e outras observações sobre o mercado em questão, você já começa a criar uma direção mais clara, compreendendo exatamente o que gera oportunidades de conversão hoje e o que ainda não gera. 

Desse modo, é muito mais fácil entender quais páginas são mais relevantes (além da home) e como alinhar o discurso em cada conteúdo ativo no site.

Como o SEO pode ajudar na conquista desse objetivo?

Conhecido o negócio, inicia-se a etapa de estratégia de SEO, em que será necessário calcular exatamente o que significa essa ajuda.  Aqui, é preciso selecionar, dentre os objetivos da empresa para o ano, pelo menos um para impactar.

Por exemplo, como o SEO pode auxiliar no aumento das vendas de categorias secundárias de um e-commerce?

A resposta é simples: focando na otimização dessas páginas transacionais de categorias secundárias. Essas páginas podem nunca nem ter sido otimizadas por não se tratarem da “menina dos olhos” da empresa e essa é uma grande oportunidade. 

Vale lembrar que o SEO On-page é a pedra fundamental de um bom trabalho de SEO.

A partir dele, é possível realizar também um trabalho de criação de autoridade, a partir da otimização de páginas pertencentes a esse cluster, assim como indicações de produção de novos conteúdos dentro dessa temática.

Feito isso, esse objetivo deverá estar presente no seu planejamento de SEO e, na medida do possível, ser reforçado continuamente com a equipe, para que o questionamento no dia a dia seja sempre: essa ação é capaz de impactar positivamente o objetivo do negócio em foco? 

Se a resposta não é um sim óbvio, é porque se trata de um não e a tarefa deverá ser revista.

A partir disso, elabore também as metas a serem atingidas, pensando em posicionamento, tráfego orgânico e, se for o caso, conversões. Comentaremos ainda mais sobre essas métricas no passo 6.

A partir desses alinhamentos, é chegada a hora de falar explicitamente em SEO. Visto o objetivo-foco do negócio a ser trabalhado, quais páginas otimizar? Existem erros a serem corrigidos? A estrutura do site, dos elementos e os conteúdos atuais conversam com essa proposta?

Nessa etapa do processo, iniciamos a criação de outro material, a Auditoria de SEO, que contém todas as respostas das perguntas acima. O foco aqui é mostrar o status atual do site, numa perspectiva de SEO, assim como a estratégia, plano tático e metas criadas para atingir os objetivos definidos na etapa anterior.

Não explicaremos a fundo todos os aspectos presentes na auditoria neste artigo, por serem muitos, então focaremos apenas nos pontos mais relevantes para a realização de otimizações On-Page. 

Sendo assim, aqui é onde entra a pesquisa de palavras-chave, que funciona como um mapeamento do que deve ser otimizado no site.

Passo 2: Pesquisa de Palavras-Chave

A pesquisa de palavras-chave é uma lista dos termos pesquisados pelos seus potenciais clientes e que poderão gerar negócio para a sua empresa, não importando o seu ramo de atuação.

Na HDD, a pesquisa de palavras-chave costuma ter um valor ainda maior em sua execução, visto que, além de obter os termos que irão direcionar a otimização de páginas, ela auxilia também nos seguintes pontos:

  • gerar variações de termos pesquisados que podem complementar páginas de produtos;
  • ideias de novos conteúdos a serem publicados;
  • termos a serem trabalhados em anchor text de campanhas visando conquista de links externos, favorecendo a construção de uma estratégia de topical authority.

Assim, o objetivo final de uma boa pesquisa de palavras-chave é levantar o máximo de ideias de termos potenciais a serem trabalhados no site.

Como fazer uma Pesquisa de Palavras-Chave?

Existem inúmeras formas de obter ideias de termos e buscas para iniciar uma pesquisa de palavras-chave. Vamos explicar o passo a passo de cada uma dessas formas, junto de dicas para cada um dos casos, além de destacar pontos de atenção durante esse processo.

Analise o Onboarding do projeto

Como mencionamos, a etapa do Onboarding e definições estratégicas do projeto funciona como guia, portanto, antes de começar a pegar uma série de palavras nas ferramentas de SEO que apresentam maior volume, consulte esse material e busque aquela indicação de termos que resumem o negócio em questão.

Assim, o primeiro passo é avaliar esses termos, simulando as pesquisas por eles no Google, a fim de compreender os resultados entregues, além de avaliar campos da SERP, como: pessoas também perguntam (People Also Ask) e termos relacionados.

Separe todos os termos analisados e com potencial (de acordo com o propósito do projeto) em uma planilha, aqui, costumamos chamá-la de “Levantamento Inicial de Palavras-Chave”. 

Outras anotações, conforme as análises feitas, também sempre são bem-vindas, vide que elas poderão direcionar estratégias ao formalizar o projeto.

Importante:  nem sempre o que o cliente ou stakeholder diz ser a palavra-chave principal para o seu negócio de fato é a melhor ou mais correta a ser usada no projeto, afinal, como iremos ver a seguir, existem diferentes comportamentos de buscas a serem interpretados em uma pesquisa de palavras-chave

Avalie o site do projeto

Outra forma de obter termos potenciais para um projeto é navegando pelo site a ser analisado. Além de compreender a forma de comunicação aplicada pela empresa, é possível encontrar termos que o cliente considera importantes para o negócio (mesmo que possam ser alterados). 

Somado a isso, navegando pelo site, além de se familiarizar com o projeto, já é possível identificar melhorias e erros On-Page que poderão complementar a estratégia geral do projeto.

Com a avaliação do site feita, adicione ao Levantamento Inicial todos os termos coerentes que aparecem nessas páginas (Nomes de Categorias, variações de Nome dos Produtos, termos presentes em conteúdos de apoio, Title SEO e meta descriptions).

Agora chegou a hora de analisar os concorrentes da marca do projeto.

Avalie os concorrentes

Aqui, um bom começo é ir avaliando os sites de cada um deles. Com uma boa navegada, já é possível identificar a forma que eles trabalham as palavras-chave, além de possibilitar identificar pontos falhos que poderão ser estratégias para o seu projeto.

Além disso, aqui também costumamos utilizar uma de nossas ferramentas favoritas: o SEMRush.

OBS: a explicação a seguir, irá destacar funcionalidades do SEMRush, mas claro que você pode adaptar o processo para a ferramenta de análise que você está mais acostumado(a) a utilizar.

Nem todo site concorrente analisado irá te dar insights para um projeto. Assim, uma forma de identificar as marcas que merecem uma atenção na análise é por meio do Overview da Análise de Concorrentes. Nela, você conseguirá comparar:

  • Autoridade do Domínio;
  • Estimativa de Tráfego Orgânico;
  • Total de Keywords Orgânicas;
  • Backlinks;
  • Domínios de Referências;
  • Termos Pagos (avaliação de força no digital, com uso de campanhas pagas).
Análise de concorrentes no Semrush

Além disso, nesse Overview, também é possível ver quais sites conseguem atrair tráfego com uma variedade de termos, não dependendo somente de branded keywords, ou palavras-chave de marca, além de uma visão do Traffic Share, ou seja, quem está “roubando” para si a maior parte de um tráfego semelhante.

Lembrando que tudo isso serve para complemento do projeto em geral. Para complementar o levantamento de palavras-chave a serem analisadas para um projeto, recomendamos também a utilização da ferramenta Keyword Gap Analisys.

Com ela, é possível identificar quais palavras-chave o site do seu projeto compartilha em ranqueamento com os concorrentes, além da identificação de palavras-chave que são fortes ou fracas (em relação a eles) e as que ainda não estão ranqueadas.

Extraindo essa lacuna de palavras-chave não trabalhadas, é possível levantar uma série de termos com potencial de volume e relevância para o negócio.

Mas, para levantamento de palavras-chave importantes, sugerimos a identificação dos termos fortes dos concorrentes. Olhando a listagem de palavras-chave, ou até mesmo as páginas mais fortes, você irá conseguir levantar termos com potencial para o seu projeto.

Separamos também algumas dicas importantes na hora de fazer essa análise comparativa:

  • Dica 01: na análise de concorrentes, identifique páginas semelhantes às de produtos do site em questão. Verificando como o concorrente performa com elas, você terá uma listagem de palavras-chave com potencial de otimização para essas páginas semelhantes.
  • Dica 02: para saber também quais termos são mais importantes para os concorrentes, recomendamos acessar o Domain Overview e acessar a aba de mídia paga, ali estão listadas as palavras-chave que os concorrentes ativamente investem e, logicamente, se gastam dinheiro diretamente com isso, é porque geram resultados. Filtre pelo tráfego gerado ou CTR. 
Avalie os resultados do Google

Por fim, realize pesquisas no Google, com base nesses termos identificados em todo o processo e adicione, ao Levantamento Inicial, as sugestões do Google e termos presentes nos principais resultados pagos e orgânicos;

Pesquisa no Google para "Digital PR"

E pronto! Temos uma super base de ideias e potenciais termos.

Utilize ferramentas como o Keyword Magic Tool

Agora, é hora de formalizar tudo isso e ampliar ainda mais os termos potenciais do site.

Para isso, vamos utilizar a ferramenta Keyword Magic Tool, do SEMRush. Faça a análise de todos os termos identificados no Levantamento Inicial, defina a localização na ferramenta e selecione todos os termos que de fato fazem sentido com a pesquisa.

Verifique os resultados dos quatro boards disponíveis: Broad Match, Phrase Match e Exact Match e Related.

É importante verificar todos, visto que muitos termos essenciais e com baixo volume de pesquisa acabam aparecendo em páginas mais distantes das primeiras, essas com as palavras consideradas melhores (maior volume de busca) apresentados pela ferramenta.

Com isso feito, acesse sua lista de Keywords, extraia a planilha e a adicione em uma planilha chamada de Pesquisa de Palavras-Chave. Optamos por ter essa planilha como uma aba em um documento mais amplo chamado Dossiê Mestre, que nada mais é do que um detalhamento da estratégia On-Page apresentada de forma mais breve na Auditoria.

Ferramentas Utilizadas para fazer a Pesquisa de KWs

  • Onboarding SEO;
  • Análise do site;
  • Resultados de Concorrentes;
  • Sugestões SERPs Google;
  • Análise de Keywords (aHrefs/SEMRush);
  • Keyword Magic Tool (SEMRush).

Formas de Classificar as Palavras-Chave (por intenção e por relevância)

Se você extrair a planilha com todas as palavras-chave avaliadas no Keyword Magic Tool (SEMRush), irá perceber que elas vem com uma classificação indicada, como: navegacional, comercial, etc. Mas, o que é isso?

Essa é a classificação que cada palavra-chave recebe com base na Intenção da Busca. Entre os principais tipos de comportamentos de usuários (que dão o nome a essa classificação), destacamos:

  • Busca Informacional: focada na estrutura da frase pesquisa, na qual o usuário busca, obviamente, uma informação. Elas compreendem buscas bem específicas, a maioria relacionada a dúvidas;
  • Busca Navegacional: buscas com sinais consistentes do tipo de produto/serviço que o usuário procura. Assim, é ideal que o site, com presença da marca, esteja no primeiro lugar para atrair esse usuário; 
  • Busca Transacional/Comercial: pesquisas realizadas com base no interesse de aquisição de algum produto, seja para comprar, conhecer, etc. Aqui, a indicação é que páginas que possam saciar essa busca estejam nos primeiros lugares, no caso, páginas de produtos (buscas mais específicas);
  • Busca por Localização: são pesquisas feitas por usuários que desejam ser informados onde podem encontrar determinado serviço/produto.

Vale se atentar que a ferramenta já indica essa classificação, conforme a maioria dos resultados encontrados nas SERPs, porém, quando se deparar com uma palavra-chave de alto valor para o site do projeto, verifique o comportamento da SERP, para ver se de fato a classificação automática está correta.

Além dessa classificação, é possível identificar também qual será uma palavra-chave principal de uma página, assim como as secundárias e também alguns outros termos de suporte:

  • KW Principal: a palavra-chave mais relevante com o maior volume de pesquisa. Ex: sapatos;
  • KW Secundária: variações aproximadas da KW principal que dão suporte ao conteúdo e com um volume de pesquisa menor em comparação com o principal. Ex: loja de sapatos;
  • KW Complementares: termos complementares às palavras-chave primárias e secundárias. Termos mais específicos com menos volume de pesquisa e com maiores chances de conversão. Ex:  perto, próxima, baratos, promoção;
  • LSI Keywords : KWs semanticamente relacionadas. Ex: roupas;
  • KWs Apoio para Conteúdos:  palavras-chave de Cauda Longa. Termos long tail, mas com outra classificação de comportamento, que podem ser utilizadas ao longo do conteúdo da página ou através de artigos que apontam para essa página. A classificação de clusters, vai ajudar em muito a encontrar essas palavras. Ex: como escolher um sapato, tipos de sapatos que estão na moda, como combinar sapato com ternos, etc.

O segredo aqui é: quanto mais palavras-chave relevantes você trabalhar em uma única página, melhor! Assim, essa URL poderá rankear em uma série de páginas de resultados diferentes, aumentando as possibilidades de geração de tráfego. Apesar disso, nunca se esqueça de que a KW principal é a mais importante a ser trabalhada durante a otimização.

Clusters de Palavras-Chave

Utilizamos mais um processo de classificação de palavras-chave. Pode parecer trabalhoso, mas ele irá facilitar muito a visão geral do seu projeto.

Neste caso, nos baseamos na estratégia de Topic Cluster, ou seja, criação de clusters de página em que existe uma página pilar (principal) e várias outras páginas satélites que devem linkar para a principal.  

Apesar de muito usada em estratégias de conteúdo, usamos também em páginas que podem gerar valor direto ao negócio, como páginas de categorias e produtos.

Basicamente, a aplicação dos clusters de palavras-chave reflete o comportamento percebido nos resultados durante a primeira parte de levantamento de palavras-chave, no caso, classificando cada termo, conforme o tópico principal de assunto que aquela palavra possui.

Por exemplo, para uma loja virtual de sapatos em geral, você pode classificar as palavras-chave levantadas conforme o tipo de calçado, tendo assim, uma pesquisa com grupos de kws relacionadas à: chinelos, sapatos, tênis, acessórios, etc.

Dica: caso possa te ajudar, você pode criar outros níveis de clusters que podem te ajudar em outras análises, por exemplo clusters de: promoção, preço, descontos, etc., porém eles irão servir apenas para orientação própria ou filtro para outras ações, mas nunca, para realizar uma estratégia de Topic Cluster.

Como definir as TOP keywords de um projeto?

Com o comportamento de buscas e clusters definidos, agora ficou muito mais fácil ter uma visão geral do que pode ser utilizado como foco do projeto SEO.

No documento de Dossiê On-Page que mencionamos, além de uma aba para a Pesquisa de Palavras-chave, inserimos também uma nova aba para as “Top Keywords”, cerca de 20 termos que apresentam alto potencial de gerar tráfego ao site e, se possível, com baixa concorrência/fácil ranqueamento.

Esses termos de alto potencial podem ser tanto KWs transacionais/comerciais, quanto KWs informacionais capazes de gerar interesse ao produto ou serviço ofertado. 

No caso de projetos B2B ou novos mercados costuma ser necessário trabalhar com essas palavras-chave informacionais também, uma vez que as demais poderão apresentar baixíssimo volume, sendo necessário, portanto, conscientizar o usuário primeiro.

Após definir essas Top KWs do projeto, o segundo passo é verificar se já existem páginas correspondentes ou será necessário criar algumas. 

No caso, se o site já tiver essas páginas específicas, a otimização On-Page será mais fácil do que ter que criar páginas novas com intuito de performar para esses termos.

Passo 3: Plano tático 

Definidas as Top KWs, podemos iniciar o trabalho mais tático, priorizando as URLs a serem otimizadas. 

Recomendamos priorizar as páginas que ranqueiam para essas Top Keywords especificamente — usando o checklist que apresentaremos no próximo passo) — e, depois, priorizar algumas outras páginas relevantes.

Para descobrir quais outras páginas podem ser otimizadas visando gerar resultados, você pode usar os seguintes métodos:

  • Otimização de não conformidades: páginas sem meta descrição ou com titles muito longos, páginas 404 e mais, sugerimos o uso do Screaming Frog para fazer esse mapeamento de erros em (Title, Meta Description, URLs, Meta Keywords, H1, H2, Content e Images);
  • Otimização de 2ª página: lista de KWs na segunda página e que, se otimizadas, apresentam maior chance de performar na primeira página;
  • Otimização para Featured Snippets:  lista de oportunidades em featured snippets em que o site tem presença na SERP nas top 10 posições;
  • Otimização de CTR: lista de páginas que apresentaram queda de CTR. É possível pegar essa lista do Google Search Console, levando em conta as páginas que mais perderam CTR nos últimos 3 meses comparado com os 3 meses anteriores, por exemplo. 
  • Oportunidades em outras de SERP Features: inserção de imagens relevantes, no caso do Image Pack, ou vídeos, caso seja identificada essa feature.

Importante: A análise de CTR deve ser feita comparando o CTR que a página A tinha em um período X versus o CTR que essa mesma página tinha em um período Y. Não devemos comparar CTR de página A com B, uma vez que podem apresentar intenções de busca diferentes e, portanto, tempos de página muito diferentes também.

Passo 4: Checklist de SEO On-Page

Agora com o Planejamento Estratégico, Pesquisa de Palavras-Chave e Top Keywords finalizados e propriamente documentados, finalmente é hora de colocar a mão na massa e identificar o que ajustar e otimizar em cada uma das páginas.

Elencamos uma série de elementos presentes nas páginas do site, acompanhados de uma explicação do que se tratam e um exemplo de como seria o ajuste indicado.

SEO Title

O que é?

O title, ou título SEO, é um código HTML que mostra o título de uma página da web e aparece como um link na SERP (página de resultados), informando sobre o que é determinada página e o quão relevante é o seu conteúdo. 

Como analisar?

Por ser um fator de classificação no Google, otimizar o title é importante para melhorar o posicionamento no buscador. Veja um exemplo do código HTML do title:

<title>Sisu 2023: inscrições abrem nesta quinta-feira</title>

A seguir, veja um exemplo do title na SERP, na guia do navegador:

Exemplo de SEO title
Como otimizar o SEO Title?
  • Escreva a palavra-chave no title, de preferência no início;
    • Exemplo: se uma pessoa pesquisa pela palavra “cápsulas de café”, o título deverá conter o termo, como em “Cápsulas de café tradicional, intenso e muito mais”.
  • Foque em inserir apenas uma palavra-chave principal;
    • Errado: “Taças de cristal, taças de vidro e taças de plástico”;
    • Certo: “Encontre as taças de cristal perfeitas para a sua casa”.
  • Tente manter o padrão de 50 a 62 caracteres ao escrever o title. Títulos longos demais podem aparecer incompletos na SERP, causando dúvidas nos leitores;
    • Errado: “Descubra as melhores promoções de material escolar nesta volta às aulas e encontre tudo o que precisa para estudar”;
    • Certo: “Volta às aulas: veja as melhores promoções de material escolar”.

Meta-descrição

O que é?

A meta-descrição, ou meta-description, é o resumo sobre o conteúdo de determinada página e aparece logo abaixo do title.

No geral, os buscadores não costumam divulgar o tamanho exato que uma meta-descrição deve ter. Porém, é recomendado escrever no máximo 160 caracteres, considerando que o texto será exibido tanto no mobile quanto no desktop.  

Como analisar?

Com a extensão do Google Chrome “Detailed SEO Extension”, é possível saber qual é o title e a meta-descrição de uma página, bem como se eles apresentam o tamanho adequado.

Exemplo de meta descrição

Outra possibilidade para analisar a description é por meio do CMS da página.

Embora o Google tenha anunciado que a meta não impacta no ranqueamento, ela é um item de extrema importância para a experiência do usuário e pode gerar mais benefícios para uma página se destacar na SERP.

Na prática, a meta-descrição faz parte da estratégia de SEO pois oferece informações essenciais para que o usuário entenda que está na página certa. 

Afinal, mesmo que um site tenha bom posicionamento, se não houver uma descrição do conteúdo encontrado, as chances de o usuário clicar e acessar o conteúdo são menores.

Como otimizar uma meta-descrição?
  • Faça uma meta descrição de até 150 carcateres
    • Caso a descrição ultrapasse esse tamanho, ela aparecerá “cortada” nos resultados de busca, tornando-se pouco atrativa, além de correr o risco da parte cortada ser algum aspecto de grande relevância para o texto.
  • Use a palavra-chave
    • Assim como no title, também é importante utilizar a palavra-chave na meta-description. Isso porque, considerando que o usuário está pesquisando por uma informação específica, é necessário que a kw esteja presente no resumo sobre uma página. Assim, o usuário terá certeza de que o site em questão vai apresentar o conteúdo necessário a respeito do tema.
  • Escreva um resumo direto e objetivo
    • Como não há um longo espaço disponível, é preciso escrever um resumo que seja objetivo, direto e atenda às necessidades do usuário – que deseja encontrar resultados o mais rápido possível. Para aumentar as chances de cliques no resultado de pesquisa, a meta-descrição deve ser breve e reunir as principais informações sobre o conteúdo apresentado.  
  • Utilize CTAs
    • Uma dica importante é usar CTAs (Call To Action) ao escrever a meta-descrição. Isso serve para direcionar o usuário e aumentar o poder de convencimento do site. Por exemplo, um e-commerce pode utilizar termos como: “Parcele em 10x sem juros” e “Ganhe frete grátis”.
  • Erros comuns
    • Não preencher o campo da meta-descrição, o que prejudica a estratégia de SEO;
    • Escrever um resumo longo demais, que não transmite a mensagem de modo eficiente nem soluciona as dores do usuário;
    • Não revisar a meta-descrição após determinado tempo, o que pode deixá-la desatualizada diante de novos updates no conteúdo da página.

Breadcrumbs

O que são?

Breadcrumbs são o caminho de páginas de um site. Geralmente, são links que informam o trajeto para chegar no conteúdo que o usuário está lendo. 

O objetivo dos breadcrumbs, que costumam aparecer na parte superior da página, é auxiliar na localização e orientar o usuário durante a navegação. 

Isso melhora a experiência do usuário e auxilia na estratégia de SEO On-Page, já que fortalece a linkagem interna, diminui a taxa de rejeição e aumenta o número de páginas visitadas. 

Como analisar?

É possível analisar os breadcrumbs de um site utilizando o Google Search Console, sendo que existem três tipos de breadcrumbs:

  • Hierarquia: “Home > Produto > Categoria > Subcategoria”
  • Caminho: “Página inicial > Página anterior > Página atual”
  • Atributos: “Página inicial > Moda > Feminino > Roupas > Vestidos”

Além de orientar o usuário mostrando a hierarquia de categorias, os breadcrumbs facilitam a navegação, fazendo com que seja mais fácil para os leitores voltarem às páginas que visitaram ou acessar categorias e subcategorias, encontrando mais conteúdos ou produtos.

Vale ressaltar que o Google entende quando um site oferece uma boa experiência e valoriza isso no posicionamento.

  • Exemplos

Em um e-commerce de moda, por exemplo, os breadcrumbs podem aparecer como: “Início > Feminino > Roupas > Calças”, indicando qual foi o trajeto que a pessoa teve que fazer, desde a home do site, até a página que exibe os modelos de calças. 

Um exemplo no próprio site da HedgeHog é o breadcrumb do blog e da nossa página de tutoriais:

Exemplo de breadcrumbs
Como otimizar breadcrumbs?
  • Use breadcrumbs somente em sites grandes
    • Os sites pequenos costumam ter poucas páginas, por isso, não é necessário investir em breadcrumbs, já que os usuários conseguem se localizar e navegar com facilidade;
    • Já os sites maiores, com dois ou mais níveis de categorias, precisam de breadcrumbs para facilitar a navegação do usuário.
  • Organize os breadcrumbs
    • Em geral, não crie breadcrumbs em excesso e evite passar de quatro níveis de categoria. Além disso, é importante criar um padrão para a nomenclatura das páginas, por exemplo:  se usar “peças femininas”, escolha usar “peças masculinas”, em vez de “roupas”;
    • Lembre-se de mostrar os breadcrumbs do nível mais alto (página inicial) até o mais baixo (página atual) e de não colocar links na página atual – o que não é necessário, pois o usuário já está ali.
  • Coloque os breadcrumbs na URL
    • Para transmitir informações consistentes ao usuário, é interessante incluir breadcrumbs também na URL. Caso eles sigam esta linha, por exemplo: Home > Notícias > Política > Post, a URL deve ser: site.com/noticias/politica/post. Entretanto, em alguns casos, não é possível replicar exatamente a mesma estrutura, pois a URL pode ficar longa demais.

URL’s amigáveis

O que é?

Uma URL amigável é um endereço da web que é pensado para os mecanismos de buscas e para os usuários, facilitando a identificação do conteúdo e, consequentemente, o ranqueamento da página.

URL é a sigla para Uniform Resource Locator (Localizador Uniforme de Recursos – em português). É um endereço da web que indica a localização de um site, página, arquivo ou imagem.

Geralmente, a url é gerada automaticamente ao inserir o título de uma página ou texto, ou ao subir algum arquivo, mas o ideal é que ela seja “escolhida” para ser o mais amigável possível.

O endereço de uma página na internet também é um fator de ranqueamento para o Google e outras ferramentas de busca. Por isso, uma url amigável faz parte das práticas recomendadas para SEO On-Page.

Como analisar?

É possível analisar URL’S tanto na barra de pesquisa do site quanto pelo CMS. 

Como otimizar URL’S amigáveis?

Como prática recomendada, um url amigável deve:

  • Ser curto;
  • Citar a palavra-chave;
  • Letras minúsculas;
  • Ter palavras separadas por traço (-);
  • Sem caracteres especiais ou parâmetros (ç, ?, %, &, =);
  • Única e permanente — não altere um url depois que a página foi indexada! Ao alterar um url, o endereço antigo passa a constar como página inexistente (erro 404).

Por exemplo:

  • Palavra-chave: restaurantes em belo horizonte
  • Título da página: Conheça 10 restaurantes para visitar em Belo Horizonte
  • URL amigável: /restaurantes-em-belo-horizonte
  • URL não amigável: /conhe&ccedil;a-10restaurantes-para-visitar-em-belo-horizonte

Tag Canônica

O que é tag canônica?

Tag canônica, ou canonical tag, é um recurso utilizado para indicar a versão principal de uma página na internet.

A tag canônica é adicionada ao código HTML da página por meio do código rel=“canonical” seguido de href=“url da página”.

Exemplo de URL canônica

Esse recurso informa aos mecanismos de busca qual é a versão preferida da página, de modo que, mesmo que a mesma página possa ser acessada por várias URLs diferentes, apenas a URL identificada como canônica será considerada para fins de indexação e classificação na SERP.

Como analisar qual a URL canônica?

Para verificar qual a URL canônica, você pode usar também a extensão mencionada previamente, Detailed SEO Extension, ou abrir o código fonte da página e pesquisar por “canonical”.

Como otimizar usando as tags canônicas?
  • Produtos

Em e-commerces, a canonical tag é muito usada para indicar a página principal de um produto que tem várias versões de cores e tamanhos.

Por exemplo, um site de artigos esportivos pode ter várias urls para uma mesma camisa de time (tamanhos P, M e G), mas todas as páginas possuem o mesmo conteúdo. Para evitar essa duplicidade, usa-se a canonical tag.

  • Paginação

Em blogs e e-commerces, devemos usar a canonical tag nas paginações de artigos e categorias, por exemplo.

  • Indicar a versão correta de um site

Provavelmente, o uso mais comum da canonical tag seja para indicar a versão correta de um site. Por exemplo, o site https://www.hedgehogdigital.co.uk pode ter outras versões (com a barra no final, com http, sem www).

  • https://www.hedgehogdigital.co.uk/
  • https://hedgehogdigital.co.uk
  • http://www.hedgehogdigital.co.uk
  • https://www.hedgehogdigital.co.uk 
Exemplo de URL canônica

Hierarquia Heading Tags

O que são heading tags? 

As Heading tags são elementos HTML usados para a hierarquização de conteúdo, criando títulos e subtítulos em uma página na internet. 

Essas tags são identificadas pelos códigos H1, H2, H3, H4, H5 e H6, com H1 sendo o mais importante e usado apenas uma vez na página, e H2 a H6 sendo usados para títulos e subtítulos complementares. 

Uma boa hierarquia de conteúdo começa com um título principal (como um cabeçalho H1) que descreve o tema geral da página. Em seguida, o conteúdo é dividido em seções menores (como subtítulos H2 e H3), que descrevem tópicos mais específicos. Dentro de cada seção, o conteúdo é dividido em parágrafos, listas ou outros elementos de conteúdo, que fornecem mais detalhes e informações. 

Como analisar?

A organização do conteúdo e a estrutura de uma página também devem ser analisadas em uma otimização On-Page. A análise pode ser feita com o plugin detailed SEO ou pelo CMS.

É importante que os elementos de conteúdo na página sejam organizados de forma lógica e coerente, e que obedeçam a uma hierarquia. Isso facilita para os usuários encontrarem o que estão procurando e para os mecanismos de busca identificarem o conteúdo daquela página. 

Como otimizar heading tags?
  • Como dissemos, a tag H1 é usada para indicar o título principal da página, seja ela uma notícia, um produto, uma categoria, entre outras. É importante que a palavra-chave principal esteja nessa tag; 
  • As palavras-chave secundárias e complementares, como as long-tail keywords, podem ser trabalhadas com as tags H2 e H3 em subtítulos. O importante é que o conteúdo siga uma hierarquia. 
esquema ilustrativo da melhor hierarquia de heading tags

Links internos

O que são?

Os links internos são aqueles que apontam para outra página dentro do mesmo site. Na estratégia de SEO On-Page, eles são muito importantes para ajudar os mecanismos de pesquisa a encontrar e indexar as páginas. 

Assim, o Google pode descobrir novos conteúdos relevantes em um site. Além disso, eles podem ajudar a demonstrar a relação contextual entre duas páginas. É recomendado inserir no máximo dois links internos por parágrafo.

Os links internos também melhoram a experiência do usuário, que pode encontrar outros conteúdos interessantes, além de aumentar o tempo médio no site e gerar direcionamento dos usuários para a compra. 

Como analisar?

É possível analisar os links internos no próprio conteúdo ou utilizando o Google Search Console. Há dois tipos de links internos:

  • Navegacionais: ajudam os usuários a encontrar informações relevantes e podem ficar no menu, rodapé ou barra lateral, por exemplo;
  • Contextuais: são os links inseridos em conteúdos que direcionam o usuário para outros conteúdos relacionados.

A estratégia de links internos gera autoridade e melhora os ranqueamentos. Isso acontece por causa do algoritmo PageRank (PR), que avalia a qualidade e a importância/autoridade de páginas. 

Por isso, se uma página tem links externos de autoridade apontando para ela, ela terá uma pontuação de PageRank. Acontece que essa autoridade pode ser passada para outra página por meio de links internos. 

Sendo assim, identificar páginas importantes pode gerar mais aproveitamento da autoridade do site para melhorar os ranqueamentos.

Como otimizar links internos?
  • Identifique as páginas mais importantes do site
    • Encontre as páginas principais sobre os temas relevantes para o site. Geralmente, são aquelas que usam palavras-chave amplas, com alto volume de busca. Por exemplo, no caso de uma marca de eletrônicos, a página sobre celulares provavelmente é uma das mais importantes do site. 
  • Crie topic clusters
    • Após mapear quais são as páginas mais importantes do site, é preciso criar topic clusters, isto é, páginas relacionadas que funcionarão como conteúdo de suporte em relação à principal. Esses conteúdos de apoio devem ter um link interno para a página principal, destacando a relevância do tópico. 
  • Escolha textos adequados para inserir o link
    • Evite inserir o link interno sempre em textos iguais, como “Clique aqui” e “Saiba mais”. Procure inseri-los em palavras relacionadas ao tópico principal e de forma natural, para destacar a relação contextual entre as duas páginas. 
  • Erros comuns
    • Links quebrados que redirecionam para páginas inexistentes: é preciso remover o link e substituí-lo pelo link de uma página ativa.
    • Links que não são rastreados por causa da URL: o formato da URL pode estar incorreto, com caracteres desnecessários, que devem ser formatados novamente.
    • Excesso de links internos: uma página com mais de 3 mil links pode ficar sobrecarregada, assim, é preciso remover o excesso de links.
    • Redirecionamentos permanentes: eles podem diminuir o rastreamento, por isso, é recomendado atualizar os links internos para enviar os usuários buscadores para a página de destino.

Formato da imagem

O que é?

As imagens também fazem parte do conteúdo de uma página. Pensar em imagens otimizadas é fundamental para manter seu site dentro do Core Web Vitals, que são as métricas de experiência do usuário do Google.

A velocidade de carregamento de uma página é o principal fator de análise no Core Web Vitals. Imagens pesadas tornam o carregamento da página mais lento e prejudicam o ranqueamento na SERP, principalmente quando a busca é feita em dispositivos mobile.

Como otimizar?

Existem algumas práticas recomendadas para otimização de imagens que devem ser seguidas para SEO On-page. Vamos a elas.

Imagens são arquivos que podem ser salvos em diferentes formatos, como .JPG, .PNG, .TIF, .GIF, .SVG, .WEBP, entre outros. Cada formato possui características diferentes e, por isso, seu uso deve ser analisado com atenção.

  • Usar formatos leves, como JPG, e de última geração, como WEBp ou PNGs comprimidos
    • é possível enviar arquivos JPG para o servidor e transformá-los em WEBp. Para quem trabalha com WordPress, por exemplo, existem plugins que fazem isso, como o WebP Express e o Imagify.
  • Para ícones e vetores, o SVG é ideal, uma vez que não perde qualidade quando redimensionado;
  • Para sites com imagens JPG, salve os arquivos com resolução 72 pixels/in (dpi) e qualidade variando entre 80 e 90;
  • Salve imagens com o mesmo tamanho que será exibido para desktop;
  • Tamanho recomendado: 774×435 pixels ou 600×400;
  • Os nomes dos arquivos das imagens devem estar em minúsculo e as palavras separadas por traço;
  • Insira o texto alternativo, ou alt text corretamente, indicando do que se trata a imagem e, preferencialmente, utilizando uma palavra-chave relevante para a página;
  • Utilize imagens que sejam relevantes para o artigo, em vez de logótipos ou legendas;
  • Use legendas bem escritas.

Saiba mais: veja práticas de otimização de imagens recomendadas pelo Google.

Dados estruturados

O que são?

Dados estruturados (Schema Markup) são informações organizadas e codificadas de forma padronizada para que os mecanismos de busca, como o Google, possam entender melhor o conteúdo de uma página na internet.

Esses dados fornecem uma descrição mais clara do conteúdo de uma página, ajudando o Google a classificar e apresentar essas informações de forma mais eficiente na SERP.

Há diversos tipos de dados estruturados que você pode inserir no seu site. Conheça alguns:

Article

É utilizado para identificar o conteúdo de uma página que é um artigo ou uma notícia. Ele permite que os motores de busca compreendam que a página é uma matéria jornalística, com título, autor, data de publicação e corpo do texto.

FAQ

É utilizado para identificar uma página que contém uma lista de perguntas frequentes e suas respectivas respostas. Ele ajuda o Google a entender que a página contém informações organizadas em formato de FAQ, o que pode levar a exibição de um resultado de pesquisa em formato de lista com perguntas e respostas.

Product

É muito usado em e-commerce para descrever informações sobre um produto, como nome, imagem, preço, avaliações, descrição, entre outros. Ele permite a exibição de resultados enriquecidos com informações sobre o produto, como preços, reviews e disponibilidade.

How To

É utilizado para identificar conteúdo que contém instruções passo a passo sobre como fazer algo. Ele permite que os motores de busca compreendam que a página contém um guia de instruções, o que pode levar a exibição de um resultado de pesquisa com as etapas do processo.

Local Business

Usado para descrever informações sobre um negócio local, como nome, endereço, telefone, horário de funcionamento, entre outros.

Como otimizar dados estruturados?
  • Quem está otimizando um site ou uma página específica deve pensar na possibilidade de inserir algum dado estruturado. Ele deve ser inserido na seção <head> do código-fonte HTML usando a tag <script> com a linguagem de marcação JSON-LD (JavaScript Object Notation for Linked Data);.
  • Pareceu confuso? Aqui vai outra dica: use o Schema Markup Generator para gerar seus dados estruturados. Caso não tenha acesso ou conhecimento para inserir o script no código-fonte, peça para algum desenvolvedor do site;

Como é possível observar, existe uma série de ajustes que podemos fazer em uma página. Para facilitar seu trabalho, elaboramos um checklist para garantir que sua página está otimizada. Veja:

checklist de SEO On Page

Passo 5: Dicas de Implementação

Com tanta informação, como podemos saber o que precisamos implementar em cada página corretamente?

Para isso criamos um documento, que chamamos de Doc On-Page, onde inserimos todas as informações relativas à otimização daquela página, indicando como a página está no momento e quais indicações de alterações a serem feitas.

Como sabemos, o SEO não é uma ciência exata, e sim a ciência do “depende”.

Não sabemos exatamente cada fator de ranqueamento do algorítimo do Google e o seu peso, mas sabemos algumas diretrizes que o próprio Google passa e quais estratégias dão certo por meio de uma série de testes.

Exatamente por estarmos sempre fazendo testes, para descobrir a melhor estratégia, que é importante termos documentado os elementos da página antes da otimização. Caso a alteração que sugerirmos, gerar resultados positivos e notáveis, sabemos como prosseguir nas demais páginas.

Quais informações são importantes colocarmos do Doc OnPage?

Primeiro precisamos documentar qual o cliente e qual a página que iremos otimizar, colocando a URL da página no campo URL.

Em seguida, documentar qual a palavra-chave principal que será trabalhada naquela página, preenchendo o campo KW Principal. Baseada nela, preencher os campos Intenção de Busca, KW Secundária, LSI Keywords e People Also Ask.

Doc On-Page

Todas essas informações, são relacionadas à palavra-chave primária e à SERP daquela palavra.

E então começamos a documentar as informações referente à otimização da página, preenchendo os dados atuais da página e as indicações de alterações.

Sendo elas:

  • URL Otimizada: caso a URL atual não esteja amigável, sugerir como deveria ficar a URL. Caso vá mantê-la como está, coloca somente um OK;
  • Título SEO;
  • Meta Descrição;
  • H1;
  • H2 Linha Fina, resumo ou “bigode’.
Doc On-Page 2

Outras informações que são importantes registrar, para ajudar na definição da estratégia e futuramente podermos analisar se a estratégia escolhida foi positiva, são dados da SERP daquela palavra-chave.

Preenchendo com as seguintes informações:

  • SERP Features: quais tipos de resultados compõe aquela SERP? Anúncios, imagens, vídeos, PAA, etc;
  • Posição: qual a posição da página indicada para otimização, naquela SERP da palavra-chave principal, antes das alterações;
  • Quantidade Palavras: quantas palavras há naquela página. Isso pode ser feito selecionando todo o conteúdo da página e colando em um documento do Drive, ou Word e usando a funcionalidade de contar palavras dos mesmos, ou algum site que conte palavras e caracteres;
  • Links Internos: registrar quantos links internos há na página antes da otimização;
  • Backlinks: registrar quantos links externos aquela página tem.

Após registrar todas essas informações, começamos a indicar as recomendações de otimização da página. Alteração de Title, Meta Descrição, Heading Tags, conteúdo, etc.

Sugestões de otimização no Doc On-Page

Indicar também se há algum ajuste a ser feito em alguma imagem ou vídeo. Seja no alt text da imagem, formato da imagem, etc.

Passo 6: Mensuração dos resultados de SEO On-Page

Sem dúvidas, você já ouviu ou leu em algum lugar que “o que não pode ser medido, não pode ser melhorado”, certo? 

Mapear Indicadores Chaves de Desempenho (KPI’s) de uma estratégia nos diz se:

  • saímos de um ponto A para um ponto B;
  • se o ponto B é melhor do que o ponto A;
  • se o ponto B era o nosso destino esperado e, se não, nos dá insights de qual caminho seguir para alcançá-lo.

Para o SEO On-Page, existem algumas métricas indispensáveis de avaliar em todo e qualquer projeto desse tipo, uma vez que os objetivos maiores dessas otimizações são:

  1. melhorar o posicionamento de uma página no ranking do Google e, consequentemente, o tráfego orgânico gerado por ela;
  2. aprimorar a experiência do usuário dentro da página. 

Confira a seguir uma lista de KPIs de SEO-On-Page para acompanhar:

1. Posicionamento de palavras-chave

Pensando que um dos objetivos do SEO On-Page é melhorar o ranqueamento das páginas, um dos resultados mais naturais a se esperar é a melhoria de posições da página no ranking do Google

Posicionamento de palavras-chave no Semrush

Assim como a anterior, essa métrica não é um fim por si só, e, sim, mais um indicativo de que a estratégia está direcionando esforços de forma correta.

Há alguns anos, esse era um dos indicadores mais importantes de SEO, mas, hoje, com a Pesquisa Semântica, uma mesma página pode ranquear para inúmeras keywords diferentes – e personalizadas de acordo com o usuário. 

Número de palavras-chave ranqueadas no Semrush

Por isso, o ideal aqui é monitorar as palavras-chaves principais definidas na etapa de pesquisa e, também, entender para quantas keywords uma única página ranqueia. 

Onde monitorar? O Google Search Console também dá essa informação, assim como o SEMRush. Inclusive, essa última ferramenta tem o recurso Position Tracking, que faz esse monitoramento automaticamente.

2. Visibilidade orgânica

O aumento de visibilidade orgânica é, provavelmente, um dos primeiros resultados que as suas otimizações On-Page vão gerar. 

Ela pode ser mensurada pela quantidade de impressões da página, que diz respeito às vezes em que a página foi mostrada pelo Google como resultado para as pesquisas dos usuários, independentemente de ter recebido cliques ou não. 

Gráfico de impessões do Google Search Console

Por este motivo, inclusive, ela não é a métrica mais importante para o SEO On-Page, já que raramente é a finalidade única de um projeto (a não ser que o objetivo definido seja awareness, por exemplo). 

Porém, é uma excelente métrica para estratégias que ainda estão no início

Onde monitorar? Você pode coletar essas informações no Google Search Console ou no SEMRush.

3. CTR

O CTR (ou Taxa de Cliques) se refere à proporção de usuários que clicaram na página em relação à quantidade de impressões. Basicamente, a métrica responde à pergunta: “das pessoas que receberam a minha página como resultado, quantas efetivamente abriram?”.

Sendo assim, a fórmula do CTR é (cliques ÷ impressões) x 100 = CTR

Nesse cenário, quanto maior a porcentagem, melhor. E, naturalmente, quanto melhor a posição da página, mais alto o seu CTR. 

Gráfico de CTR do Google Search Console

Uma pesquisa realizada pela Backlinko analisou 4 milhões de resultados do Google e alguns achados interessantes foram:

  • o CTR médio da 1ª posição do Google é de 27.6%;
  • resultados na 1ª posição recebem até 10 vezes mais cliques do que os na 10ª;
  • no geral, mover uma posição nos rankings do Google resulta em um aumento de 2.8% no CTR.

Esse é um indicador extremamente relevante, porque é a “porta de entrada” para métricas mais relevantes, como as conversões. Entretanto, nos últimos anos, garantir melhorias no CTR se tornou mais complexo à medida que o Google foi fazendo mudanças nos resultados da SERP.

Com os recursos de Featured Snippets e People Also Asked, por exemplo, o usuário não precisa mais clicar na página para receber a resposta que espera. 

Onde monitorar?  Dados sobre o CTR podem ser consultados no Google Search Console.

4. Sessões

Conforme o seu site começa a ser visto, é natural que os usuários passem a clicar mais no seu link, gerando tráfego para a sua página.

A métrica que mede essa “movimentação” dentro do site são as sessões, contabilizadas cada vez que alguém acessa o seu conteúdo e interage com ele. 

As sessões são referentes ao conjunto de ações que os usuários executam dentro de um tempo padrão de 30 minutos. De acordo com o próprio Google:

  • se a duração da navegação é menor ou igual a 30 minutos, independente de quantas ações o usuário teve no site, é contabilizada apenas uma sessão;
  • caso o usuário acesse o site e não realize nenhuma ação dentro de meia hora, a sessão é encerrada e outra é iniciada quando ele retornar. 

É a partir da observação do comportamento do usuário dentro desse período de tempo que é possível produzir outras métricas de engajamento, como a quantidade de páginas visitadas em uma única sessão ou a frequência que os usuários retornam ao seu site. 

Este é um indicador muito importante no SEO On-Page porque dá indícios mais concretos de que estamos mais perto do nosso objetivo – afinal, seja qual for a meta do projeto, as conversões serão geradas dentro do site. 

Onde monitorar?  A quantidade de sessões pode ser extraída do Google Analytics.

Gráfico de sessões do Google Analytics

5. Taxa de engajamento 

Uma vez dentro da sua página, é esperado que o usuário realize algumas ações e, de fato, interaja com o seu conteúdo. Quando isso acontece, você tem uma sessão engajada. 

As sessões engajadas são referentes às visitas de usuários que passam 10 segundos ou mais com o seu app ou site aberto em primeiro plano

A partir dessa informação, podemos chegar à taxa de engajamento, que indica nada mais do que a porcentagem dessas sessões interativas em relação ao total de visitas. Sendo assim, a sua fórmula pode ser resumida a: (sessões com interação ÷ sessões) x 100.

Taxa de engajamento do Google Analytics

Esse é um indicador de desempenho relativamente recente para o SEO On-Page. Ele está sendo popularizado devido à migração do Google Analytics Universal para o GA4. Antes disso, media-se a taxa de rejeição das páginas

Mas qual é a diferença entre essas métricas?

6. Taxa de engajamento X Taxa de rejeição: Quais são as diferenças?

Basicamente, as taxas de rejeição e de engajamento são exatamente opostas. 

Enquanto a taxa de engajamento calcula as sessões que geraram uma interação, a taxa de rejeição mede a quantidade de sessões que não tiveram interações. Inclusive, a soma das duas deve dar 100% das sessões. 

Taxa de rejeição no GA4

Então, de forma resumida, se o usuário entra no seu site e não permanece por 10 segundos, nem realiza nenhuma ação a partir da página de entrada, conta-se uma rejeição. Caso ele entre e permaneça por mais de 10 segundos e realize uma navegação, considera-se engajamento.

Onde monitorar?  Esse monitoramento pode ser feito via Google Analytics.

7. Conversão

Por fim, e provavelmente a mais importante, está a taxa de conversão. Este é o principal KPI de sucesso do SEO On-Page e o que agrega mais valor ao trabalho, mas também o que leva mais tempo para aparecer, já que exige um comprometimento maior do usuário. 

Aqui, vale lembrar que conversões não são, necessariamente, compras de produtos ou assinaturas em serviços. 

Conversões são todas as ações que representam algum valor para o objetivo do cliente, como uma inscrição na newsletter, um clique no botão de contato, entre outros que você imaginar. 

Por isso, justamente por ter essa variedade de possibilidades, elas precisam ser definidas no início do projeto e devidamente traqueadas

Entendendo quantas conversões orgânicas foram geradas e quanto cada uma vale, é possível calcular o ROI (Retorno de Investimento) do seu projeto de SEO. 

Onde monitorar? As conversões precisam ser devidamente implementadas via Google Analytics ou Google Tag Manager para, então, conseguir acompanhar os resultados pelo GA.

Como dicas finais para o acompanhamento de todas essas métricas, lembre-se sempre de:

  • isolar o tráfego orgânico das outras fontes;
  • entender a sazonalidade do seu produto ou serviço;
  • manter o mapeamento de variáveis e versões da página. 

Parabéns por ter chegado até aqui, sabemos que o material é extenso, mas o objetivo é que possa consultá-lo frequentemente, seja revisitando o checklist de SEO On-Page ou as dicas dadas ao longo de cada etapa.

Esperamos que tenha conseguido extrair o máximo de aprendizados e, se você quer garantir uma estratégia de ponta a ponta como a que mostramos aqui, conte com a ajuda da HedgeHog Digital, a agência especializada em SEO!

Este artigo foi produzido a várias mãos pela nossa equipe de Estrategistas On-Page.

Compartilhe esta postagem

Sobre o Autor...

Felipe Bazon

Felipe Bazon

Felipe Bazon é CSO da Hedgehog Digital e um dos profissionais de SEO mais renomados do país com reconhecimento internacional. Em 2015 e 2020 foi eleito profissional do ano de SEO no Brasil. Além da vasta experiência operacional, é também orador regular em eventos como E-show, OME Expo, Des-Madrid, Digitalks, RD Summit e Brighton SEO.

Assine nossa newsletter hoje!

Deixe o seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Postagens Relacionadas

Quero receber novidades

As informações que você forneceu neste formulário permitirão que Hedgehog ocasionalmente entre em contato com você por e-mail sobre quaisquer produtos e serviços relacionados, como novos relatórios, recursos e conteúdo relevante de todo o nosso blog. Você pode cancelar a assinatura dessas comunicações a qualquer momento. Para obter informações sobre como cancelar a assinatura, bem como nossas práticas de privacidade e compromisso com a proteção de sua privacidade, consulte nossa política de privacidade.