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Guia Fundamental de Content Pruning: como podar artigos antigos para atingir as primeiras posições do Google

A estratégia de Content Pruning, traduzida como poda de conteúdo, pretende eliminar do blog os artigos defasados e mal otimizados. Quando bem-feita, traz resultados rápidos na melhora do posicionamento dos domínios.

O mundo do marketing digital é cheio de analogias que, quando feitas com um bom storytelling, acabam virando verdadeiras estratégias a serem aplicadas no negócio.

Uma dessas analogias é sobre o Content Pruning, processo que venho tentando aperfeiçoar desde que comecei minha carreira na área de SEO, com foco em marketing de conteúdo.

Garantir a limpeza constante do blog, junto de uma atualização e otimização dos artigos publicados, é meu principal conselho para quem quer garantir as primeiras posições do Google.

E isso não é teoria própria: é a execução prática de tudo que o mecanismo de busca vem falando nos Helpful Content Updates. 

A seguir, destrinchei o que é a estratégia de Content Pruning, quais os seus benefícios, um passo a passo de aplicação e um case de sucesso com um dos nossos clientes. 

Boa leitura!

O que é Content Pruning?

Content Pruning, se traduzido do inglês, significa “poda de conteúdo”. A analogia aqui é em relação a técnicas de jardinagem. 

Ao cuidar de um jardim com árvores e flores, o jardineiro precisa saber qual o momento de cortar os galhos das plantas para que elas cresçam e floresçam ainda mais. Isso porque um galho velho, apodrecido, pode atrapalhar no desenvolvimento da espécie como um todo, impedindo-a de se desenvolver.

O mesmo se aplica a um blog: sem fazer uma poda dos conteúdos antigos, que não estão performando bem, você impede que todo o domínio alcance melhores posições nos mecanismos de busca.

Artigos não otimizados e com informações desatualizadas são extremamente prejudiciais, uma vez que passam o sinal — para bots e leitores — de defasagem e até de falta de conhecimento.

Assim como os jardineiros podam os galhos das árvores periodicamente, um pruning deve ser feito no domínio de tempos em tempos, para garantir um bom funcionamento.

Por que é necessário realizar o content pruning?

O Google anuncia, anualmente, diferentes updates em relação à forma com que os bots trabalham nos domínios. Só isso já seria um bom motivo para revisitar os seus conteúdos e fazer uma análise do desempenho deles.

Para além desse ponto, temos a própria atualização dos assuntos. Pense bem: um artigo publicado sobre “declaração do imposto de renda”, em 2020, certamente está defasado nas regras a serem aplicadas no IR de 2024.

Aqui no blog da Hedgehog Digital, temos um Guia Fundamental de SEO para E-commerce que é atualizado anualmente. Isso porque as estratégias de otimização mudam, assim como tendências e estudos sobre os hábitos de consumo em lojas virtuais.

E essa regra se aplica aos mais diferentes nichos. Novos estudos e dados podem ser acrescentados, a intenção do usuário pode mudar, uma nova lei entra em vigor.

Garantir que seu conteúdo transmita sempre as informações mais recentes mostra aos bots do Google que, neste domínio, existe uma preocupação contínua com a qualidade das informações — e essa mesma mensagem chega também ao público leitor.

Qual é a importância do Content Pruning para o SEO?

A importância geral dessa estratégia já ficou clara, mas existe também uma importância mais contextualizada para a área de SEO.

Uma boa prática comumente usada por profissionais da área, quando procuram ganhar posições de um domínio, é conferir aquelas palavras-chave que estejam entre a 5ª até a 20ª posição.

Elas têm um potencial de melhora muito maior, uma vez que já foram indexadas e rankeadas e costumam precisar de ajustes finos para subir até o topo da SERP.

Uma linha de raciocínio semelhante segue na estratégia de pruning: os conteúdos antigos já foram encontrados e indexados pelo bot. Agora, temos apenas que analisar as possíveis causas do seu desempenho ruim, para traçar um plano de ação.

Como saber se um site precisa de Content Pruning?

Essa questão é uma das que eu considero mais importantes. Todo domínio precisa passar por um pruning, mas existem situações específicas em que isso deve ser feito.

Existem estratégias de auditoria e atualizações pontuais que trarão resultados mais imediatos. Aqui para a agência, criamos o seguinte organograma, para garantir que nossos clientes teriam a estratégia de updates correta para o momento que o blog está passando.

A lógica por trás do organograma é ir se fazendo perguntas ao analisar os resultados do domínio:

  • O tráfego do blog está caindo ou estagnado: o tráfego é o ponto de partida para definir se essa estratégia será feita ou não. Domínios que apresentam queda ou platô devem passar pela poda, domínios em crescente, não.
  • O blog tem mais de 3 anos: não adianta fazer pruning em um domínio novo, já que todas as peças ali estão tentando ser indexadas. Precisamos que seja um blog maduro, com resultados reais.
  • O blog tem mais de 200 artigos publicados: aqui é uma questão quase que de teste científico. Tem que ter uma amostragem interessante de posts para uma análise ser feita. Do contrário, teremos uma visão enviesada.
  • Foi feito pruning nos últimos 6 meses: a análise é feita dos últimos 12 meses, sendo assim, se recentemente foi feito um processo de poda estaremos analisando os resultados errados.

Caso você tenha chegado até o final do organograma, é hora de colocar a mão na massa e fazer um pruning!

Quando não fazer o pruning?

Como exposto no organograma, um pruning não deve ser feito em um site que está ganhando posições. Isso porque podemos acabar mexendo em peças que, de certa forma, contribuem para os bons resultados.

Ele também não deve ser feito em blogs com poucos anos de vida ou poucas publicações, porque isso interfere diretamente na análise feita pelos bots do Google. Com pouca amostragem, teremos uma visão enviesada de peças que estão prejudicando o desempenho — quando, na verdade, o problema pode ser apenas que o bot não viu ainda constância na estratégia de SEO.

Também não devemos terminar um pruning e iniciar outro. Uma das regras, que você verá a seguir, é analisar os resultados dos últimos 12 meses. E isso ficará comprometido com mudanças recentes.

Um ponto que costuma ser levantado, é de fazer um pruning em caso de migração do domínio. A resposta aqui é a favorita dos profissionais de SEO: depende.

Em caso de migrações, o comum é aparecer problemas relacionados a páginas com Erro 404, postagens sem seo title e meta description, imagens quebradas e sem alt text etc. Nesses casos, ele será de pouca valia.

Costumo recomendar que um pruning seja feito antes da migração, para limpar os posts antigos e enviar apenas os que fizerem sentido para a casa nova. Depois da migração, uma auditoria deve ser feita, para detalhar os pontos acima.

Outra situação comum é o cliente pedir por pruning para tentar reconquistar posições perdidas de um cluster específico. Como exemplo, imagine que um blog de uma clínica veterinária começa a perder muitas posições no cluster de “raças de cachorro”.

Se aplicarmos a estratégia de poda, todo o domínio será analisado e, não necessariamente, os conteúdos sobre raças de cachorro serão contemplados. Se no último ano eles tiverem tido muitos cliques, passarão automaticamente como conteúdos a serem mantidos.

Nesse caso, temos que fazer uma atualização específica do cluster, olhando apenas para os artigos relacionados a raças de cachorro e avaliando um a um. Essa estratégia será bem mais direcionada e eficaz.

O processo de pruning envolve várias etapas, e leva certo tempo até ser terminado. Temos que pensar assertivamente quando falamos dessa estratégia, para garantir que os esforços da equipe serão colocados em atividades que tragam resultados.

Na perspectiva de uma agência de SEO, essa visão estratégica é importante também para termos certeza de que os clientes estão vendo os resultados obtidos.

Passo a passo para fazer Content Pruning

Se você chegou até aqui, é porque entendeu que seu blog precisa de uma estratégia de limpeza e otimização, para alcançar resultados ainda melhores. Sendo assim, é hora de colocar a mão na massa e começar a jardinagem!

Passo 1: defina os critérios de performance

O primeiro passo vai ser definir como sua análise deve acontecer. Nas minhas experiências no mercado de SEO, vi diferentes números sendo analisados. Para a metodologia que usamos com os nossos clientes, precisei elencar quais métricas eram as mais relevantes. 

Como dito, o processo de pruning leva tempo, e quanto mais números forem analisados, mais difícil será tomar uma decisão.

Sendo assim, pegamos os dados do Google Search Console — também já vi a estratégia feita usando Google Analytics, mas preferimos o GSC. Lá, definimos a data de visualização dos últimos 12 meses e exportamos uma planilha com as páginas mais acessadas, os cliques e posicionamento médio.

O Search Console gera planilhas de até 500 linhas, que costuma ser mais do que suficiente para a maioria dos clientes. 

Fazemos uma análise também da data de publicação dos artigos. Aqui, só analisaremos as páginas que tenham sido publicadas há mais de 6 meses.

Backlinks são conferidos no Ahrefs e palavras-chave no SEMrush.

Como critério, estabelecemos que as páginas analisadas serão aquelas que tem abaixo de 250 cliques no mês. A lógica por trás é a seguinte: fazendo uma análise de 12 meses, páginas com 250 cliques ou menos estão recebendo em torno de 20 visitas por mês — número muito baixo, que precisa ser estudado.

Também olhamos as páginas com 0 buscas, já que elas podem estar com erro ou serem páginas desnecessárias de constar no sitemap do domínio.

Isso gera um grupo de 100 a 150 URLs para analisar. No entanto, caso você não consiga um volume relevante como esse, abranja a quantidade de cliques. Aqui acredito ser melhor ver os artigos que estejam performando pior do que alongar nossa análise para conteúdos com mais de 300 cliques no ano.

Também vamos conferir o posicionamento médio da palavra-chave (recomendo olhar para além do dado gerado no GSC. Abra uma aba anônima e procure por ela, já que ferramentas como o Search Console e o SEMrush apresentam variações).

Se a palavra-chave estiver rankeando no top 3, não recomendo mexer nela. Seria necessário muita frieza — e certeza — do que deve ser alterado. Caso seja um número, um dado, um erro no conteúdo, fique à vontade. 

Mas é melhor focar os esforços nos conteúdos a partir da 4ª posição.

Nossa planilha fica organizada assim:

Passo 2: analise e auditore os conteúdos

Com a planilha montada, a visualização das métricas fica mais clara. Agora, temos que mergulhar nas URLs escolhidas, para entender o que passa dentro de cada uma delas.

Comece sinalizando se o conteúdo tem mais ou menos de 6 meses. Se tiver menos, não mexeremos; esse é o prazo dado pelo Google, para os bots encontrarem e indexem uma página.

O único caso em que alteramos esses artigos, é quando existe uma atualização no teor do conteúdo. 

Depois de checar a data, você pode fazer um filtro nos que foram publicados há mais tempo, para facilitar a visualização. Dentro desse espectro, entraremos em cada um dos links para analisar o conteúdo, buscando pontos como:

  • Tem palavra-chave definida?
  • Se sim, a palavra-chave está bem otimizada no conteúdo (título H1, SEO title, meta description, intertítulo, introdução e conclusão)?
  • Conteúdo tem imagens? Se sim, elas estão quebradas? Possuem alt text?
  • Texto faz linkagens internas para outros posts do blog?
  • Artigo está bem escrito, respeitando regras de português?
  • Existem pesquisas, dados ou informações defasadas?
  • O post está muito curto? Tem o mínimo de 900 palavras?
  • Apresenta conclusão e CTA?

Passo 3: classifique a estratégia de cada conteúdo

Olhando os pontos listados acima, chegaremos à conclusão do que fazer com cada peça. Aqui, definimos cada ação da seguinte maneira:

Manter

Manteremos os conteúdos que tiverem mais de 250/300 cliques no ano e também os que tiverem sido publicados há menos de 6 meses. 

No entanto, existem situações em que esses pontos não foram cumpridos e, ainda sim, devemos manter o conteúdo. 

É o caso de artigos institucionais, que ajudam na criação de um repertório que aborda a história da marca, quem ela é, prêmios ou certificações conhecidas, notícias de lançamentos de produtos e serviços.

Otimizar

A otimização é uma das estratégias aplicadas quando vemos potencial em uma peça. Isso acontece, principalmente, quando percebemos que ela tem uma palavra-chave bem definida ou quando entendemos a intenção do conteúdo e conseguimos nomear uma keyword para ela.

Por exemplo, fizemos o pruning do cliente Obramax — um e-commerce de atacado de construção —, e encontramos um conteúdo que tinha como palavra-chave “porta sanfonada”. Apesar de estar otimizado, e de ter uma keyword bem definida e com alto volume, a intenção do usuário para “porta sanfonada” é puramente comercial:

Isso significa que, muito dificilmente, o conteúdo de um blog post rankearia nas primeiras páginas. Assim, apontamos a estratégia de otimizar para “como instalar porta sanfonada”.

Essa, sim, é uma keyword com bom volume, com intenção de busca informacional, que trará resultados ao cliente.

As otimizações também podem ser mais simples, como aplicar boas práticas de SEO on-page, ajustar um erro no alt text da imagem ou atualizar dados de pesquisas e estudos.

Também temos como prática otimizar páginas sazonais ou que tratam de tendências anuais. Nesses casos, transformamos a URL datada em neutra, e fazemos o update das informações regularmente.

Como exemplo, no nosso cliente Banca do Ramon, criamos uma url neutra de ideias de presentes de Dia dos Namorados e, todo ano, antes da data comemorativa de junho, revisitamos e acrescentamos novas ideias.

Unificar

A unificação acontece quando existem dois ou mais conteúdos canibalizando, ou com possibilidade de canibalização. E essa perspectiva é um problema, porque diminui a força das páginas.

É melhor ter um post com 100 sessões mensais do que dois artigos semelhantes, com 50 sessões cada. Se comparado com os concorrentes, 50 sessões são uma quantidade muito baixa para o colocar no top 1 da SERP. Já as 100 visualizações o levariam para o topo.

Além disso, há alguns anos, o Google soltou um update para acabar com o chamado “SERP domination”, ou seja, dominação da página de resultados por um só domínio. Assim, quando o mesmo blog tinha duas ou mais páginas diferentes rankeando para uma palavra-chave, todas elas eram ocultadas ou jogadas para a terceira, quarta página de resultado.

Era como se os bots não soubessem qual posicionar e, pela dúvida, decidiam não posicionar nenhuma delas.

A canibalização é muito comum em portais mais antigos, que tem uma rotina de publicação frequente. Às vezes uma mesma keyword é trabalhada mais de uma vez, outras vezes elas são desdobradas em variações que competem entre si. 

Para fazer essa análise, é necessário estar bem atento ao viés daquele blog post e fazer um comparativo no Google. Existem SERPs distintas para cada uma dessas palavras-chave? Se sim, cada artigo continua existindo. Em caso negativo, devemos juntar os dois em uma peça só.

Por exemplo, recentemente percebemos que nosso cliente iCasei apresentava dois conteúdos muito similares sobre maquiagem de noiva. Um deles tinha a URL “maquiagem-de-noiva” e o outro “maquiagem-para-noiva”. 

Cada post trazia uma lista de opções de produção para a noiva no seu grande dia. Essa é uma mudança tão sutil na palavra-chave, que já garante a possibilidade de uma competição entre os artigos e uma necessidade de juntá-los.

Ao apontar a unificação dos conteúdos, devemos especificar qual será a palavra-chave principal e qual (ou quais) devem ser as secundárias. Para isso, visite o SEMrush e analise o volume de buscas e a intenção do usuário. Priorize a keyword com maior volume e intenção informacional. 

Em seguida, faça uma visita no Ahrefs e veja o histórico de backlinks dessa página — e também de redirects. O ideal é manter a página que tenha mais links ou que não tenha passado por redirecionamentos.

As demais, que foram unificadas, podem ser deletadas do CMS ou colocadas em modo rascunho e redirecionadas para o novo blog post.

Leia também: Como palavras-chave com baixo volume de buscas ajudam na construção de autoridade da sua marca

Excluir

Por incrível que pareça, em nossas estratégias de poda, a quantidade de páginas apontadas como excluídas é relativamente pequena. Na maioria das vezes, encontramos muito mais oportunidades de melhorias e unificações. 

Mas, ainda que sejamos otimistas, existem peças que devem ser deletadas, para o bem do nosso domínio. As principais que podemos especificar aqui são aqueles artigos bem antigos, que não seguem nenhum requisito de SEO.

Isso envolve conteúdos que não tem nenhum tipo de palavra-chave definido, artigos extremamente curtos, posts de assuntos que não estão relacionados ao core business da empresa, promoções e descontos feitos que não são mais válidos.

Os bots do Google atuais fazem uma análise minuciosa das páginas, organizando-as dentro da estrutura do domínio, entendendo sua importância hierárquica e correlação com o negócio.

Se na época que internet era mato, e os testes do Buzzfeed reinavam em nossos celulares, você decidiu fazer um teste “qual personagem da Carreta Furacão você seria com base na sua profissão”, e divulgou ele no seu blog, chegou a hora de apagar.

Se o seu produto ou serviço interrompeu uma funcionalidade, ou mudou o público-alvo, também é interessante excluir peças que remetam ao passado. Tudo isso pode causar confusão no leitor e no bot — que não entenderá o objetivo daquele post na sua criação de autoridade.

Todos os conteúdos marcados como excluídos devem ser redirecionados para uma página semelhante, página de categoria ou, em último caso, home do blog.

Leia também: Qual a relação de causa e impacto de ações de SEO na performance de um site?

Qual a relação entre Content Pruning e Helpful Content Update?

Os profissionais de marketing de conteúdo praticam o pruning há anos, mas recentemente, fomos oficialmente confirmados da necessidade dessa estratégia.

O Helpful Content Update foi uma atualização lançada pelo Google no ano de 2022, que detalhava a importância de ter conteúdo útil e atualizado publicado nos sites. Nele, os algoritmos priorizariam ainda mais aqueles textos feitos por humanos e para humanos. E não por humanos, para os bots.

A intenção por trás do anúncio era trazer um senso de responsabilidade maior nos criadores de conteúdo, para que eles passassem informações verídicas, úteis e confiáveis. Esses algoritmos estariam diretamente associados ao EEAT e a criação de autoridade, expertise e confiabilidade com base nos conhecimentos práticos e teóricos do autor de cada postagem.

Conteúdos de baixa qualidade, criados apenas pela quantidade, prejudicariam os resultados do domínio.

A estratégia de Content Pruning sempre teve como objetivo retirar esses artigos obsoletos para gerar uma melhor experiência para o usuário. Agora, no entanto, temos uma atualização do Google para endossar a necessidade de investir nessa estratégia.

Você pode se interessar: Como e por que investir em E.E.A.T. para conteúdo

Case de Sucesso: como a Obramax aumentou os cliques de uma página em 557% em apenas 2 meses

Já exemplifiquei nosso cliente Obramax neste guia, mas agora vamos nos debruçar sobre os resultados obtidos por esse cliente ao colocar em prática nossa estratégia de pruning.

Começamos a análise puxando os dados e entendendo o nicho e momento do cliente. Selecionando as principais URLs, auditamos cada uma delas, destrinchando tudo o que deveria ser alterado em cada página com potencial de otimização ou unificação.

As observações foram rapidamente colocadas em prática — ponto essencial no pruning. Agora que você tem em mãos um documento especificando tudo que deve e pode melhorar, não é o momento de postergar as ações.

O print a seguir mostra o Regex de todos os artigos do pruning, que tiveram clara melhoria no desempenho.

Em apenas dois meses, um dos artigos otimizados passou de 200 cliques em todo o ano para mais de 1000 cliques em apenas dois meses — representando um aumento de 557%.

Os demais conteúdos performaram variavelmente, mas a maioria deles aumentou, pelo menos, 40% do total de cliques de todo o ano entre os meses de maio e junho.

Uma estratégia de SEO é baseada em esforços contínuos para otimizar o conteúdo e garantir uma boa experiência aos usuários. O Content Pruning é uma das ferramentas que profissionais da área têm à mão para garantirem bons resultados.

Se você percebe que seu domínio precisa de uma auditoria, conte com a ajuda da Hedgehog Digital. Nossa equipe multidisciplinar é composta por profissionais especialistas, prontos para trazerem as primeiras posições ao seu negócio também!

Laura Bernardes

Laura Bernardes é Coordenadora de Conteúdo da Hedgehog Digital e especialista em Marketing e Comunicação. Formada em Jornalismo, encontrou no meio do Marketing Digital uma nova forma de contar histórias.

View Comments

  • excelente guia! muito bom os direcionamentos de números de cliques para auxiliar no desenvolvimento de uma estratégia de poda de conteúdo. fora isso, a questão da intenção da palavra-chave é um grande ponto de atenção mesmo, ainda mais quando a SERP muda os tipos de resultados.

  • Ótimo artigo sobre content pruning!! A prática de podar o conteúdo é fundamental para manter a relevância e a eficiência de um site. Ao eliminar páginas desatualizadas ou de baixa qualidade, não só melhora a experiência do usuário, mas também potencializa o desempenho do site nos motores de busca. É interessante como essa abordagem ajuda a focar nos tópicos que realmente engajam o público e contribui para uma estratégia de SEO mais robusta. Além disso, o pruning pode otimizar o tempo de carregamento e facilitar a navegação, o que é essencial para a retenção de visitantes. Com certeza, uma prática que merece mais atenção e estratégia contínua!

  • Gostei muito do conteúdo sobre Content Pruning! Explicou de forma clara e prática como limpar conteúdos antigos ou pouco relevantes do site, ajudando a melhorar o SEO. Vou tentar aplicar as dicas para otimizar meu blog!

  • Desde que aprendi como aplicar a estratégia de content pruning, sempre procuro artigos de referência para refinar o meu processo. O texto está bem completo e destaca pontos importantes e úteis para quem quer aplicar essa ação pela primeira vez ou melhorar o que já faz. Ver cases reais só reforça o quanto o pruning é relevante e pode impactar os resultados. Muito bom!

  • O content pruning realmente é indispensável em uma estratégia de conteúdo pensando em SEO! Ótimo artigo, vou guardar comigo para rever as dicas.

  • Oi, obrigado pelo conteúdo, muito bom! Eu conhecia esse prática apenas como 'poda de conteúdo'.

    Você acha que seria uma boa usar também as métricas de taxa de rejeição e tempo médio na página para descobrir novos conteúdos que precisam ser podados e atualizados? Acha uma métrica razoável de se medir e ser levada em consideração?

  • Conteúdo sensacional!
    O guia ficou muito claro e explicativo, me tirou várias duvidas que tinha sobre Content Pruning.

  • Excelente conteúdo, muitos conhecem essa estratégia mas poucos sabem aplicá-la da maneira correta, e o case de sucesso citado no artigo é a prova de que quando bem feito, o prunning trás excelentes resultados, gostei também do organograma apresentado sobre quando se deve ou não fazer o prunning, muito bom mesmo.

  • Excelente artigo, muitas vezes os blogs se esquecem de que não são depósitos de conteúdo, mas sim uma ferramenta de informação e de posicionamento de marca. O content pruning nos mostra que publicar os textos é apenas uma fração de uma boa estratégia de SEO.

  • Conhecia o conceito, mas não a nomenclatura. Bem interessante saber se tem todo um processo por detrás pra identificar se/quando é necessário o pruning. Ótimo conteúdo!

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