A principal dor de qualquer analista de marketing que trabalhe na área de conteúdo e SEO é, sem dúvidas, esgotar as possibilidades de palavras-chave com alto e médio volume de buscas.
Em um mercado voltado para dados, parece óbvio: só devemos gastar energia produzindo artigos de temas que o público está buscando. Mas o óbvio, nesse caso, cobre um oásis de possibilidades — que, a princípio, pode não parecer tão promissor.
Estudando EEAT, e compreendendo as guidelines do Google, concluímos que as palavras-chave com baixo volume de buscas são um caminho de possibilidades para a construção da autoridade e reputação da sua marca.
Está passando por um período de seca de temas, ou ficou curioso? Continue a leitura e veja como as keywords zero buscas podem ser a solução do seu calendário editorial!
Estratégias de marketing de conteúdo começam com um levantamento de temas que devem ser trabalhados pela marca em seu blog, site, redes sociais e newsletters.
Depois desse brainstorm, o caminho mais comum é entrar em ferramentas de SEO, como SEMrush, que mostrem qual o volume de buscas estimado para aquele termo, mensalmente.
Geralmente, keywords topo de funil apresentam um volume de buscas alto, por serem termos mais abrangentes, de quem está começando a entrar em contato com um determinado assunto.
Já as palavras-chave fundo de funil, costumam tem um volume de buscas menor, por representarem pesquisas mais próximas da conversão.
É comum assimilar, então, que os termos zero buscas são, necessariamente, fundo de funil e mais próximos da conversão — fato que acontece com frequência, mas não é regra.
Isso porque, se a empresa atuar em nichos muito específicos, de fato existirá apenas uma parcela de pessoas interessadas em conhecer mais de determinado assunto.
Ainda, é preciso considerar que nem sempre as ferramentas conseguem fazer um acompanhamento preciso das SERPs nichadas de diferentes países e línguas. Uma keyword que parece não ter nem registros na ferramenta, pode muito bem ter toda uma página de resultados do Google para ela.
Consegue, agora, entender quantas oportunidades estão sendo deixadas na mesa, quando só olhamos para números altos?
Para entendermos a importância, devemos pensar em diferentes pontos que rodeiam uma estratégia de marketing de conteúdo.
Se você entende do seu produto/serviço, e entende da sua persona, é bem capaz que tenha uma lista de assuntos que deveriam ser trabalhados em seus canais, para sanar as dúvidas do leitor.
No entanto, ao seguir o protocolo de uma estratégia de conteúdo, e buscar em ferramentas especializadas, você vê que a palavra-chave em questão apresenta volume zerado de buscas. Por conta disso, corta esse item do calendário.
Mas já parou para pensar no usuário, que está neste momento navegando pela internet, em busca de uma resposta para essa pergunta? Mais do que pensar em números, e como eles serão apresentados em um relatório para a gerência, devemos pensar na experiência do usuário.
Sim, este até pode ser um assunto muito específico, mas imagine só se o seu post for um dos poucos que explica ao leitor como resolver a dor que ele tem? As chances de conversão, aqui, são altas!
A começar, é sempre importante considerar a subnotificação das ferramentas para termos nichados. Antes de desconsiderar uma palavra-chave, faça uma busca real no Google.
Encontrou uma SERP específica para ela? Recomendo que você trabalhe em um artigo. O seu concorrente, muito provavelmente, já está lá rankeamento para o assunto.
Fato é que, nos últimos anos, o mercado saturou para algumas áreas. E a única forma de chamar a atenção dos usuários, é se diferenciando de todo o ruído que parece falar o mesmo.
Para se diferenciar, é preciso abordar aspectos que não são falados cotidianamente. É preciso mostrar suas reais experiências, dar insights valiosos e, a cada contato com a persona, gerar valor e conhecimento.
Produzindo apenas artigos de palavras-chave batidas, e trabalhadas por todos os players, isso não acontecerá. Fazer análises e abordar assuntos diferentes, farão com que os clientes em potencial acompanhem o seu trabalho — provavelmente, em mais de um canal.
E adivinhe só? Esses assuntos não serão aqueles com milhares de buscas mensais.
Se você acompanha o trabalho da nossa agência de SEO, certamente já nos viu (ou ouviu, ou leu) falando sobre estratégias de topical authority.
Por definição, são técnicas utilizadas para criar autoridade, confiança e credibilidade para uma empresa em relação a determinado tópico. E, para isso, é preciso aprofundar-se em extensão e profundidade em todos os assuntos relacionados a ele.
Isso significa cobrir todas as palavras-chave e combinações de topo, meio e fundo de funil. Independentemente do volume de buscas. Dessa maneira, sempre que o usuário pesquisar por determinado assunto, encontrará você falando dele.
Tanto para o leitor, quanto para os bots do Google, essa gama de materiais passa o mesmo sinal: de que você é um expert no tema.
Não adianta, também, querer viver da utopia e da diferenciação, abordando somente tópicos com zero procura, certo? Equilíbrio é a chave de uma estratégia de sucesso, que traz bons resultados.
Da mesma forma que você não deve olhar apenas para os números grandes, não foque só nos pequenos ou zerados. Mescle os dois em seu calendário, priorizando a cada mês, trimestre ou semestre, as palavras-chave que conseguem contribuir para os objetivos do negócio.
Não se esqueça, também, de fazer uma divulgação correta dos artigos criados para keywords com baixo volume. Eles devem (e precisam) ser colocados na home do blog, serem compartilhados nas redes sociais, newsletters e push notifications, embedados em vídeos e podcasts sobre o assunto.
O esforço aqui é ainda maior, uma vez que o Google, como principal canal de aquisição orgânica, pode não ser a maior fonte de visitas.
Aqui na Hedgehog, atendemos o cliente Climate Fieldview, uma plataforma de agricultura do grupo Bayer que ajuda produtos a tirarem o máximo de produtividade de seus talhões.
Climate Fieldview trabalha com uma das áreas mais importantes do país, o agronegócio. No entanto, ao fazermos buscas de termos e palavras-chave para montar os calendários editoriais, deparávamos frequentemente com volumes muito baixos de buscas, mas SERPs muito bem definidas.
Aqui percebemos que, ainda que o agronegócio seja amplamente reconhecido no país, ferramentas de agricultura digital são um nicho da área — que, por consequência, terá um volume menor de pessoas fazendo buscas.
Quando criamos a estratégia de topical authority para Climate Fieldview, todos esses pontos foram considerados e destacados. Contanto que exista uma página de resultados do Google para o assunto, não ficamos presos ao número que aparece para a quantidade de pesquisas feitas para aquele tema.
Quando mapeamos temas, consideramos desde “agricultura 4.0“, que tem um volume de buscas grande — maior, inclusive, que seu sinônimo, agricultura digital — até tópicos que levariam o leitor diretamente para a conversão, como “ferramentas de agricultura digital“:
O que queremos é que todos os produtores rurais, interessados em aumentar a produtividade da lavoura, encontrem nosso cliente, e se beneficie com sua solução e com os materiais disponibilizados para atender suas dores.
O resultado da estratégia foi claro: posicionamento na primeira posição do Google, tanto para o termo mais amplo, quanto para aquele que garante conversões:
Quer construir uma estratégia de autoridade semelhante para seu negócio? Entre em contato conosco e veja como a Hedgehog Digital pode levar sua marca para o topo do Google!
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