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Por que minha página não ranqueia no Google? 32 fatores que você precisa revisar

O topo do Google é onde você captura cliques, constrói autoridade e transforma buscas em negócios reais. Quem domina o ranking, domina o mercado — e quem fica de fora, perde oportunidades diariamente. Se sua página insiste em não ranquear, o problema pode estar escondido em detalhes técnicos ou estratégicos. Descubra quais e vire esse jogo!

Você produziu um conteúdo de qualidade, otimizou títulos, caprichou nas palavras-chave e… nada. Sua página continua invisível para o Google, como se tivesse sido engolida por um buraco negro digital. Por que a página não ranqueia no Google?

Se essa sensação te persegue, relaxa. Você não está sozinho nessa jornada.

A verdade é que ranquear bem no Google hoje exige muito mais do que seguir um checklist básico de SEO. O motor de busca evoluiu, os algoritmos estão mais inteligentes e a experiência do usuário é tão valorizada quanto o conteúdo em si.

Na real? Muitas páginas simplesmente não têm nem chance de competir, porque estão falhando no básico: indexação, rastreabilidade, estrutura, semântica e autoridade.

Neste artigo, vamos explorar 33 causas possíveis (técnicas, estruturais, de conteúdo e até de penalizações) que podem estar impedindo sua página de alcançar as primeiras posições.

Ah, isso está de acordo com diretrizes oficiais do Google, como as seguintes:

E claro, como não só falamos aqui na Hedgehog, mas fazemos, vou deixar meus pitacos sobre esses fatores e o que você pode fazer para corrigir os erros – Information Gain Score na veia 🙂

Rastreamento e indexação: onde tudo começa

Se o Google não consegue rastrear, renderizar e indexar sua página, ela simplesmente não existe para ele. É como tentar aparecer no mapa com o GPS desligado.

Antes de pensar em palavras-chave, UX ou backlinks, a pergunta é: o Googlebot está acessando e processando corretamente o seu conteúdo?

#1 – robots.txt está bloqueando o acesso

Às vezes, por configuração errada, seu arquivo robots.txt impede que os bots acessem diretórios inteiros. É como deixar um segurança na porta dizendo “proibido entrar”.

Um exemplo clássico:

  • User-agent: *
  • Disallow: /

Esse simples comando bloqueia todo o seu site. Resultado? Nada de rastreamento, nada de indexação.

#2 – Meta Robots com noindex

Outro erro comum é o uso da meta tag:

  • <meta name=”robots” content=”noindex,nofollow”>

Essa tag indica explicitamente ao Google que a página não deve ser indexada. Pode até ter sido intencional num primeiro momento, mas depois esquecida. Resultado: página invisível.

#3 – Canonical mal configurado

Se você usa uma canonical apontando para outra URL, está dizendo ao Google: “essa aqui não é a versão principal, considere a outra”. Se mal configurado, pode acabar removendo páginas únicas do índice.

Exemplo clássico:

Você está na página:

http://br.hedgehogdigital.co.uk/url-principal

Mas lá no código, a canonical diz:

http://br.hedgehogdigital.co.uk/url-canonical-principal

O Google entende:

“Ah, beleza. Essa aqui é só uma duplicata da url-canonical-principal. Então nem vou indexar.”

Resultado? Sua página principal some da busca – mesmo sendo a que você quer que apareça.

#4 – Cadeia de redirecionamentos (redirect chain) com problemas

Este problema acontece quando uma URL redireciona para outra, que redireciona para outra e assim por diante. Logo, ao invés de um redirecionamento direto (ex: A → C), acontece algo como A → B → C → D.

Isso causa vários problemas:

  • Diminui a eficiência do rastreamento, pois o Googlebot pode abandonar a cadeia antes de chegar ao destino final;
  • Aumenta o tempo de carregamento, pois cada salto atrasa a entrega de conteúdo ao usuário;
  • Risco de perda de sinais de ranqueamento, pois a autoridade e a relevância podem se diluir ou até ser perdidas no caminho.

O ideal é sempre manter redirecionamentos diretos e simples: da página inicial para a final.

#5 – Status Codes problemáticos

Os códigos de resposta HTTP são como placas na estrada:

  • 301: redirecionamento permanente (ok se bem feito)
  • 404: página não encontrada (ruim)
  • 403: acesso proibido (péssimo)
  • 410: conteúdo removido (morte declarada)
  • 500: erro de servidor (problema grave)

Todos esses impedem o Google de entender ou até mesmo ver o conteúdo da página.

#6 – Páginas órfãs (orphan pages)

Aqui estão aquelas páginas que não têm links apontando para elas. Logo, tornam-se invisíveis aos olhos do Googlebot se não estiverem no sitemap ou em uma estrutura navegável.

Mesmo que estejam publicadas, se nenhuma outra página do site levar para elas, o crawler pode não encontrá-las e, logo, não indexar – péssimo cenário.

Isso dificulta a rastreabilidade, faz com que o site perca relevância interna e a experiência do usuário fica ruim. Ferramentas como 

#7 – Index Bloating

Imagine um site cheio de páginas inúteis (filtros de busca, tags duplicadas, sessões de login etc). Isso dilui o crawl budget, ou seja, o tempo que o Google dedica ao seu site, e ele pode acabar não chegando nas páginas que importam.

Veja esse exemplo extraído do Google Search Console:

Esse relatório mostra mais de 58 milhões de páginas rastreadas, mas não indexadas, contra apenas 2,4 milhões indexadas. Isso é um sinal claro de index bloating. 

Como diagnosticar e corrigir problemas de rastreamento e indexação?

  • Use o Google Search Console: veja se sua página aparece no índice e se foi rastreada.
  • Teste com a Ferramenta de inspeção de URL (URL Inspection Tool) do Google.
  • Verifique o robots.txt e meta tags.
  • Use o Screaming Frog ou Ahrefs para verificar páginas órfãs (e resolva os problemas o quanto antes).
  • Analise os logs de rastreamento e o sitemap.xml.

Se o Google não consegue acessar ou entender sua página, nenhum conteúdo, por melhor que seja, vai salvá-la.

SEO técnico é a base do jogo. Negligenciar essa parte é como tentar vencer uma corrida intergaláctica com o freio de mão puxado.

Conteúdo de baixa qualidade ou copiado

Se a indexação é o passe de entrada, o conteúdo é o espetáculo. Mas nem todo show agrada o público – e o Google, com seu algoritmo crítico e refinado, abandona o palco se o que encontra é mais do mesmo.

A verdade é simples (mas brutal): conteúdo genérico, superficial ou reciclado não ranqueia. Mesmo que esteja tecnicamente perfeito, se o que você entrega não soma valor real à experiência do usuário, sua página será ignorada como um figurante em cena de ação.

#8 – Conteúdo duplicado (interno ou externo)

Publicar a mesma informação que já aparece em outras partes do seu próprio site, ou até em sites de terceiros, é pedir para o Google deixar sua página em segundo plano.

Copiar conteúdo é como tentar ser o Han Solo usando o mesmo colete que ele. Não basta parecer: tem que ser autêntico.

#9 – Thin Content: conteúdo raso e sem profundidade

Textos com 300 palavras apenas para “cumprir tabela” não entregam valor. Pior ainda quando tentam tratar temas complexos com superficialidade. O algoritmo já aprendeu a distinguir quem realmente sabe do que está falando.

Exemplos comuns:

  • Páginas de produto com 2 linhas de descrição;
  • Artigos de blog que apenas “enrolam” com definições genéricas;
  • Listas sem contexto, sem análise, sem experiência aplicada.

#10 – Falta de Search Intent (intenção de busca)

O conteúdo pode até estar bem escrito, mas se não responde claramente à intenção de busca do usuário, ele vai sair da página em segundos – e o Google vai notar.

Existem 3 tipos principais de intenção de busca:

  • Informacional: busca por aprendizado.
  • Navegacional: quer encontrar um site específico.
  • Transacional: quer realizar uma ação (comprar, contratar).

Você nunca vai ranquear uma página de produto ou categoria em um SERP que contenha apenas artigos, ou seja, uma SERP informacional. Essa é a influência de intenção de busca no ranqueamento.

#11 – Baixo Information Gain Score (IGS)

Agora vem o ponto-chave.

Você pode até escrever sobre um tema popular. Mas se disser exatamente o que todos os outros já disseram, o Google não tem motivos para te ranquear melhor.

O Information Gain Score (IGS) é o diferencial entre uma página “útil” e uma página “substituível”. Quanto mais novos insights, abordagens, exemplos práticos e dados únicos você oferece, maior seu IGS e maiores as chances de destaque.

Quer se destacar? Pare de repetir. Adicione, contextualize, provoque e resolva.

Como elevar a qualidade do seu conteúdo?

  • Faça benchmark dos top 3 resultados, depois escreva algo que vá além.
  • Use dados originais, experiências reais, estudos de caso.
  • Responda perguntas que ainda não foram bem respondidas.

No jogo do SEO, conteúdo de baixa qualidade é como um clone mal feito: parece igual por fora, mas não tem alma. O Google quer originalidade com propósito e o usuário também.

UX e SXO: a experiência que faz o Google voltar

Antigamente, o foco era ranquear. Hoje, o foco é converter e reter. É aqui que entra o Search Experience Optimisation (SXO), uma evolução natural do SEO tradicional.

O Google não quer apenas mostrar bons resultados: ele quer garantir que o usuário tenha uma boa experiência depois do clique.

E sim, experiência de usuário (UX) agora é fator de ranqueamento. Não é só sobre design bonito ou site rápido. É sobre satisfazer a intenção de busca e facilitar a jornada do usuário.

#12 – Site lento e mal otimizado (Core Web Vitals)

Se sua página demora mais de 2 a 3 segundos para carregar, o usuário tende a ir embora. E o Google não gosta de páginas que assustam visitantes.

As Core Web Vitals são métricas importantíssimas:

  • LCP (Largest Contentful Paint): velocidade de carregamento do conteúdo principal.
  • FID (First Input Delay): tempo de resposta ao primeiro clique.
  • CLS (Cumulative Layout Shift): estabilidade visual durante o carregamento.

Site lento é como a Estrela da Morte sem energia: enorme e promissor, mas inútil.

#13 – Layout confuso, navegação difícil

Menus escondidos, excesso de cliques, pop-ups invasivos… tudo isso cria fricção na experiência do usuário.

E o Google mede isso? Com certeza:

  • Taxa de rejeição alta;
  • Tempo de permanência baixo;
  • Pouca interação.

Tudo isso é sinal de alerta que pode impactar seu posicionamento.

#14 – Design não responsivo

Se sua página não oferece uma boa experiência no celular, você já perdeu. Em 2025, a indexação é mobile-first por padrão.

Se o site “quebra” no smartphone, pode se despedir de uma grande parcela do tráfego.

#15 – Conteúdo difícil de escanear

Parágrafos enormes, sem headings, sem listas, sem destaque para respostas… isso mata a usabilidade e desalinha com o comportamento do usuário atual.

Páginas escaneáveis ajudam o Google a entender o conteúdo e o usuário a confiar mais rápido.

O que fazer para otimizar sua UX e SXO?

O SXO junta o melhor dos dois mundos:

  • Técnicas de SEO para atrair tráfego qualificado;
  • Princípios de UX para reter, engajar e converter.

Isso significa que a performance da sua página não termina no clique, mas se estende até a interação final – seja ela um scroll, um clique, uma compra ou um compartilhamento.

Pense no seu site como o Alfred para o Batman: tudo tem que funcionar sem o usuário pedir. Antecipar a necessidade é a nova regra do jogo.

  • Acelere o carregamento com imagens otimizadas, lazy loading e CDN.
  • Teste seu site com o Google PageSpeed Insights e Lighthouse.
  • Use mapas de calor e gravações de sessão (Hotjar, Clarity).
  • Crie uma jornada intuitiva: menu simples, botões claros, navegação lógica.
  • Responda à intenção de busca já nos primeiros 300px da tela.

O Google te ranqueia, mas é o usuário quem te valida. E se ele não gosta da experiência, o Google percebe – e rebaixa.

Problemas técnicos críticos

Você pode ter o melhor conteúdo da galáxia, com UX afiada como um sabre de luz. Mas se a estrutura técnica do site estiver quebrada, tudo desmorona. SEO técnico não aparece na superfície, mas é o motor que move o ranqueamento.

E acredite: pequenos erros podem gerar grandes consequências.

#16 – Arquitetura de site mal planejada

Páginas a mais de três cliques da home, URLs mal estruturadas, excesso de subpastas ou páginas órfãs? Tudo isso confunde tanto o usuário quanto o Google.

O robô precisa navegar com eficiência. Se ele se perde, suas páginas não são priorizadas para indexação.

#17 – Sitemap.xml ausente ou desatualizado

O sitemap é o “mapa de voo” do seu site para o Googlebot. Sem ele ou com ele mal configurado, o bot pode deixar de visitar páginas importantes.

Se o sitemap é o GPS, você está tentando fazer SEO no modo offline.

#18 – JavaScript que bloqueia o conteúdo

Frameworks JS (React, Angular, Vue) são ótimos, mas só se forem bem implementados.

Se o conteúdo só aparece depois do carregamento completo do JS e não houver renderização do lado servidor (SSR), o Google pode ter dificuldade de enxergar o conteúdo.

É como apresentar uma peça de teatro de olhos vendados para a plateia: o Google só vê a cortina fechada.

#19 – Heading tags desorganizadas

A estrutura semântica do conteúdo precisa seguir lógica:

  • Um <h1> por página;
  • Subtítulos claros com <h2>, <h3>…

Se as heading tags estão bagunçadas ou ausentes, o Google pode não entender a hierarquia do conteúdo. Isso afeta a compreensão do tema e sua correspondência com a intenção de busca.

#20 – Mobile-first com problemas

Desde 2019 o Google é mobile-first, ou seja, ele rastreia a versão mobile do seu site. Se ela é uma versão pobre da versão desktop (com menos conteúdo ou estrutura quebrada), seu ranqueamento despenca.

Como resolver os problemas técnicos?

  • Faça uma auditoria técnica com ferramentas como Screaming Frog, Sitebulb ou Ahrefs Site Audit.
  • Use o Search Console → aba “Cobertura” e “Melhorias”.
  • Valide seu sitemap.xml.
  • Valide seus dados estruturados com o Rich Results Test.
  • Teste seu site com o PageSpeed Insights.

SEO técnico é como o motor de um carro de corrida: ninguém vê durante a corrida, mas se ele falha, você nem larga no grid.

Problemas de renderização

O que o usuário vê no navegador pode não ser o que o Google vê no rastreamento. Isso acontece porque o Googlebot depende de uma etapa chamada renderização – que é a capacidade de processar e visualizar o conteúdo final da página, incluindo o que é carregado via JavaScript.

Se houver erros nessa etapa, sua página pode parecer um terreno baldio aos olhos do buscador.

#21 – JavaScript sem renderização do lado servidor (SSR)

Muitos sites hoje são desenvolvidos com frameworks modernos como:

  • React
  • Angular
  • Vue.js

Esses frameworks, por padrão, carregam o conteúdo depois que o navegador processa o JavaScript. Só que o Googlebot não espera muito tempo e muitas vezes indexa a versão “crua” da página, antes que ela esteja completa.

A solução? Implementar Server Side Rendering com Progressive Hydration, por exemplo.

#22 – Conteúdo injetado via JS sem fallback HTML

Se o HTML entregue ao Googlebot estiver vazio e o conteúdo for adicionado somente via scripts, você está invisível. Simples assim.

Quer ver isso, na prática?

  1. Acesse sua página.
  2. Clique com o botão direito → “Ver código-fonte da página”.
  3. Se o conteúdo principal não aparece no HTML puro, o Google também não vê.

#23 – Erros de carregamento de recursos

Scripts bloqueados, falhas no carregamento de CSS ou JS, ou até políticas de CORS mal configuradas, podem impedir o Googlebot de renderizar a página corretamente.

Isso aparece direto em testes como:

  • Google Search Console (Inspeção de URL)
  • Lighthouse / PageSpeed

#24 – Excesso de recursos bloqueando o thread principal

Se sua página carrega mil scripts, animações e rastreadores de terceiros, o navegador (e o bot) ficam travados. A experiência real fica lenta e o conteúdo pode nem aparecer durante a renderização do crawler.

Como resolver problemas de indexação

  • Use o Search Console para testar como o Google vê sua página.
  • Rode auditorias no Lighthouse.
  • Prefira SSR, pré-renderização ou renderização híbrida.
  • Sempre entregue um HTML básico legível com o conteúdo essencial.
  • Evite que elementos importantes sejam injetados apenas via JS.

Renderizar bem é como falar com clareza: se o Google não entende o que você diz, ele não vai te indicar para ninguém.

O Google quer conteúdo visível, compreensível e acessível – e você quer que ele veja exatamente o que o seu público vê, certo?

Penalizações manuais e algorítmicas

Penalizações são ações do Google que impactam negativamente a performance orgânica de uma página ou até de um site inteiro.

E não, não é teoria da conspiração. O Google avisa, aplica e monitora, baseado em suas diretrizes de qualidade.

Elas podem ser:

  • Manuais: aplicadas por revisores humanos do Google.
  • Algorítmicas: aplicadas automaticamente por sistemas como o Penguin e o Panda.

Vamos entender cada uma e o que pode estar acontecendo com a sua página.

#25 – Penalizações manuais

Essas são notificadas diretamente no Google Search Console → aba “Ações manuais”.

Normalmente ocorrem quando seu site viola diretrizes claras e o comportamento é considerado “malicioso” ou manipulativo.

Exemplos de causas:

  • Backlinks artificiais (compra de links, esquemas de troca).
  • Cloaking (mostrar uma versão para o Google e outra para o usuário).
  • Conteúdo gerado automaticamente sem revisão.
  • Páginas com spam ou keyword stuffing.
  • Redirecionamentos enganosos.
  • Spam estrutural (hacked content, doorway pages, etc.)

Se a penalização for aplicada, a página (ou o site) pode ser removido do índice ou rebaixado drasticamente.

As penalizações manuais podem ser:

  • Page-level: afetam apenas uma ou mais páginas específicas.
  • Sitewide: afetam o domínio inteiro.

O que fazer se for penalizado manualmente?

  • Corrija todos os problemas indicados na notificação.
  • Documente as correções.
  • Submeta um pedido de reconsideração pelo Search Console.

Seja honesto. Tentar enganar o sistema pode causar penalizações ainda mais severas.

#26 – Penalizações algorítmicas

Não tem aviso. Não tem alerta. Você só descobre quando seu tráfego orgânico despenca sem motivo aparente – e o Search Console não acusa erro técnico ou ação manual.

São penalizações aplicadas automaticamente quando o algoritmo detecta:

  • Baixa qualidade de conteúdo (Panda)
  • Perfil de links suspeito (Penguin)
  • Má experiência do usuário
  • Conteúdo duplicado
  • Manipulação de resultados
  • Intenção disfarçada (páginas transacionais se passando por informativas, por exemplo).

O Panda e o Penguin não são mais atualizações esporádicas – hoje estão integrados ao core do algoritmo. Ou seja, toda hora é hora.

Você pode identificar uma penalização algorítmica da seguinte forma:

  • Compare o tráfego orgânico com as datas de atualizações do algoritmo (use ferramentas como Algoroo ou Mozcast).
  • Analise os picos de queda em páginas específicas.
  • Verifique se houve mudança de comportamento do Googlebot (frequência, rastreamento).
  • Audite seu perfil de backlinks (Ahrefs, Semrush, Majestic).

O que fazer se for penalizado pelo algoritmo?

Penalizações não são azar, são consequência. E o pior castigo não é cair: é nem saber por que você caiu.

Em vez de viver no medo, viva na excelência contínua:

  • Monitore seu site.
  • Siga as diretrizes de qualidade.
  • Produza conteúdo útil, confiável e honesto.
  • Construa links naturais, com contexto e autoridade.

Diretrizes do Google

Se o SEO é uma jornada, as Diretrizes para Webmasters do Google são o mapa oficial.

Ignorar essas regras é como tentar enganar o sistema da Matrix com truques de mágica: pode até funcionar por um tempo, até que os agentes descobrem e te apagam da SERP.

Essas diretrizes não são sugestões. São a base ética e técnica sobre como construir um site que merece estar nos resultados de busca.

O Google não pune quem quer ser bom. Ele pune quem tenta parecer bom sem ser.

#27 – Cloaking

Cloaking é mostrar conteúdo diferente para o Google e para o usuário.

Por exemplo: enviar uma versão otimizada para o crawler e esconder conteúdo real atrás de JS, redirects ou iframes para o usuário. Isso é motivo de penalização imediata.

#28 – Keyword Stuffing

Repetir obsessivamente palavras-chave no conteúdo, meta tags ou rodapés é coisa do passado – e sinal de alerta.

Algo como: “Se você quer comprar tênis de corrida, temos os melhores tênis de corrida com preços imbatíveis de tênis de corrida para corredores que buscam tênis de corrida…”

O resultado? Desvalorização do conteúdo.

#29 – Conteúdo gerado automaticamente por IA, sem curadoria e revisão humana

O uso de IA sem revisão humana ou conteúdos traduzidos automaticamente que não fazem sentido podem ser classificados como spam.

A IA deve ser copiloto e você o comandante, nunca o contrário.

#30 – Link schemes (esquemas de links)

  • Compra de backlinks.
  • Troca de links entre sites “parceiros” (ou seja, que podem parecer parceiros, mas, na verdade, fazem parte de algum tipo de rede).
  • Inserção de links em comentários, fóruns ou rodapés de forma artificial.

Todos esses esquemas podem ser rastreados e uma vez pego, o impacto pode ser sitewide.

#31 – Páginas “doorway” (portas de entrada manipulativas)

Criar várias páginas otimizadas para variações de palavras-chave, que levam todas ao mesmo destino, é um claro desrespeito às diretrizes.

Exemplo:

  • /consultoria-seo-sp
  • /consultoria-seo-rj
  • /consultoria-seo-mg

Todas com o mesmo conteúdo? É doorway – e possível penalização.

#32 – Texto escondido ou camuflado

Usar letras brancas sobre fundo branco, esconder palavras em CSS, reduzir tamanho da fonte para 0… tudo isso já foi usado em black hat SEO.

Hoje? A penalização é quase certa.

Como seguir as diretrizes do Google e prosperar com elas

  • Entregue valor ao usuário acima de tudo.
  • Escreva conteúdo original, informativo e autêntico.
  • Use títulos e metadados claros e descritivos.
  • Trabalhe link building com base em autoridade e contexto, nunca volume.
  • Mantenha a transparência: se há publicidade, indique. Se há autoria, mostre.

Seguir as diretrizes do Google não é limitação. É liberdade para construir algo que dura – porque a autoridade não se compra, se conquista.

Indexar é fácil, mas ranquear bem (e continuar lá) exige excelência e consistência

Se você chegou até aqui, já entendeu: não ranquear no Google não é fruto do acaso, é consequência de falhas técnicas, estratégicas ou estruturais.

Às vezes, a causa é simples: um robots.txt bloqueando tudo. Outras vezes, o problema está enterrado em uma camada profunda de JavaScript ou no conteúdo raso que não convence ninguém – nem o usuário, nem o algoritmo.

O ponto é: o Google não está te sabotando: ele está apenas respondendo ao que você entrega.

Por isso, encare sua página como um organismo vivo. Ela precisa de:

  • Uma estrutura saudável (SEO técnico);
  • Uma alma autêntica (conteúdo com valor e originalidade);
  • Um ambiente agradável (UX e SXO);
  • E um histórico limpo (aderência total às diretrizes do Google).

É essa combinação que constrói autoridade, visibilidade e, no fim do túnel, resultado de verdade.

Ah, se você quer contar com uma agência de SEO que não só sabe porque sua página não ranqueia no Google, mas pode te ajudar com uma estratégia completa para potencializar seus resultados, conte com a Hedgehog Digital.

Felipe Bazon

Felipe Bazon é CSO da Hedgehog Digital e um dos profissionais de SEO mais renomados do país com reconhecimento internacional. Em 2015 e 2020 foi eleito profissional do ano de SEO no Brasil. Além da vasta experiência operacional, é também orador regular em eventos como E-show, OME Expo, Des-Madrid, Digitalks, RD Summit e Brighton SEO.

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