Entender sobre o futuro do link building passa diretamente por ouvir quem mais domina esse assunto no presente. Uma conversa entre Felipe Bazon e Alexandra Tachalova — duas das maiores referências globais nesse tema — pode dizer muito sobre o que vem por aí!
O link building é um importante braço de qualquer estratégia de SEO, mas muito tem se falado nesse mercado sobre os desafios de quem trabalha com essa área do marketing digital. Para esclarecer essas dúvidas, nada melhor do que ouvir dos principais especialistas no assunto sobre qual é o futuro do link building.
Para isso, Felipe Bazon, CSO da agência de SEO Hedgehog Digital, convidou Alexandra Tachalova, CEO e founder da Digital Olympus — agência especializada em link building, com clientes dos mais variados portes — para falar sobre o assunto.
Uma das profissionais mais conceituadas do mercado global, Alex contou um pouco sobre a sua trajetória, estratégias, processos e, é claro, como ela enxerga o futuro do segmento que ela domina atualmente.
Continue a leitura para conferir mais detalhes e descobrir o futuro do link building!
Quem é Alexandra Tachalova?
Antes de mais nada, é importante entender quem é Alexandra Tachalova. Atualmente como CEO da Digital Olympus, agência focada em SEO off-page, ela iniciou a sua carreira no marketing digital sem fazer ideia: atuava como Product Manager no processo de integração do Salesforce ao SEMRush.
Dominando a ferramenta por completo no que diz respeito a operação e funcionamento, ela ainda não havia se aprofundado nos benefícios do SEMRush para quem trabalhava com marketing. O sucesso foi tanto, que foi ganhando espaço na empresa: de head de automação até diretora de marketing em quatro anos.
Por que ela é referência em link building?
Após o período no SEMRush, Alex decidiu empreender, mas ainda não sabia muito por onde começar. No episódio do Don’t Panic It’s Organic, ela explicou um pouco mais sobre esse início.
“Eu queria ser empreendedora, mas não tinha nenhum plano específico, apenas sabia que era muito boa em trazer tráfego orgânico, e que tinha dificuldades em fazer o mesmo via mídia paga. A partir disso, comecei a testar em várias, como redes sociais e marketing de conteúdo, mas nada funcionou tão bem quanto link building”.
Perguntada sobre o que mudou no mercado de link building desde que ela começou a atuar na área, Alex contou que o processo segue o mesmo, mas que em níveis diferentes — já que o mercado está concorrido, é preciso atuar de forma mais estratégica para construir a reputação da marca.
“Com o tempo, passei a aprender com as minhas experiências anteriores, entender que não é só organicamente que você vai conseguir as linkagens. Afinal, as marcas têm um alcance limitado, e é preciso superar essas barreiras para fortalecer a reputação”.
Felipe Bazon comentou sobre a importância dos conteúdos relevantes para conseguir esse awareness e Alex concordou, apesar de reforçar o papel da visibilidade.
“Você não vai conseguir gerar links apenas pela entrega desses conteúdos, é preciso juntar isso ao mesmo tempo, em que a marca se torna mais visível. E é só assim que você vai construindo essa relevância maior no mercado”.
Quais são os desafios atuais e o futuro do link building?
Mesmo consolidada no mercado, Alex ainda passa por muitos desafios e, segundo ela, o principal é justamente conseguir ampliar a sua audiência. Para conseguir superar essas barreiras, um caminho muito utilizado é o networking.
“O desafio com links é que, na maioria dos casos, você tem uma certo conhecimento de marca, mas esse alcance é limitado e, consequentemente, não vai ter as referências necessárias se a sua reputação não é conhecida”.
Com as conexões, é possível romper essas barreiras. Ela explicou que uma das estratégias é evitar mensagens frias, mas sim mostrar o histórico de outras ações de sucesso e, aos poucos, ganhar a confiança de quem está do outro lado, com o link building sendo apenas uma parte dessa conversa.
“Não tornar o link building apenas algo transacional é importante, uma abordagem diferente que ajude a criar relacionamentos duradouros, construindo uma verdadeira comunidade, em que as duas partes tenham confiança uma nas outras. Tudo isso permite superar esses desafios e conectar mais marcas aos seus objetivos”.
Além disso, Alex reforça a importância do que está por trás do link building: a construção de conexões.
“O link pode representar muito mais do que apenas aquela referência específica. É uma forma de se conectar com outras marcas e desenvolver soluções e estratégias inovadoras e relevantes para a audiência final. O link por si só, não vai mudar os resultados, mas sim permitir que as partes envolvidas possam explorar as possibilidades e oportunidades criadas”.
Para o futuro, Alex continua acreditando que o caminho é ter marcas consolidadas em seus segmentos.
“Construir uma grande marca é a única forma de sobreviver no mercado atual, especialmente por ser muito concorrido. Posso dar o exemplo onde atuo, no link building mesmo, em que percebi que o jeito de se diferenciar não é com o discurso de marketing ou vendas, mas sim tendo uma marca sólida”.
Alex reforça que as conexões e o networking são essenciais, mas precisam ser acompanhados de uma reputação conhecida no mercado. Como exemplo disso, ela citou a própria Digital Olympus.
“Aqui mesmo na empresa estamos identificando isso: demoramos tempo demais para fortalecer a nossa marca no mercado, focando muito nas conexões que temos, mas esquecendo da nossa marca. Não à toa, vamos contratar alguém para olhar somente para isso, o que vai, consequentemente, ajudar nossas estratégias de link building”.
Pensando em futuro do link building, Bazon ainda complementou mostrando como a entrega de conteúdo relevante ainda é um diferencial competitivo para quem quer ganhar links de forma mais relevante e orgânica, crescendo naturalmente a partir da sua reputação no mercado.
A State of Search Brasil, por exemplo, se tornou uma referência no mercado muito por conta de ser um conteúdo que não existia no país.
“Percebemos que muita gente utilizava referências de fora sobre o comportamento de busca do usuário, mas isso não refletia como o brasileiro realmente se comportava. Criamos essa pesquisa exclusiva e se tornou relevante organicamente, inclusive sendo linkada pelo Think With Google”.
No final das contas, então, o futuro do link building passa por:
- Fortalecer o conhecimento da marca dentro do segmento;
- Criar oportunidades únicas a partir do networking entre marcas;
- Entregar conteúdo relevante que não está disponível no mercado.
Em um mercado tão competitivo, ouvir duas das principais referências do mercado é o primeiro passo para preparar o seu negócio para o futuro. Em seguida, é hora de entender quais são as particularidades da sua empresa, e começar a traçar as estratégias para continuar se destacando no mercado.
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