Na segunda semana de julho, o Google atualizou suas diretrizes de boas práticas de otimização de imagens. No mesmo período, lançou um vídeo com dicas básicas para SEOs seguirem, seja em fotos de produtos em um e-commerce, banners, ou imagens adicionadas a conteúdos de blogs.
É incontestável que imagens são essenciais para qualquer site: saber otimizar as fotos de produto é parte indispensável de uma estratégia de SEO para e-commerce, e bons conteúdos informativos utilizam recursos visuais para auxiliar o usuário no consumo da informação.
Só que muitas imagens podem trazer alguns problemas para o site, deixando-o mais pesado, com o carregamento lento, ou mesmo confuso ao usuário caso as fotos não façam muito sentido com o conteúdo. As boas práticas do Google estão aí para garantir que cada recurso visual melhore a experiência do seu usuário.
Para ajudar, compilamos as alterações feitas em 4 dicas do Google para Otimização de imagens. Vamos lá?
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Atualmente, existem mais de 10 formatos de imagem que podem ser usados. Alguns dos que mais encontramos na WEB são:
Formato | Significado da Sigla | Explicação |
JPEG | Joint Photographic Experts Group | Formato mais utilizado na web e um dos mais comuns na maioria das câmeras. Tem boa compactação. |
PNG | Portable Network Graphics | O PNG nasceu para substituir o GIF, e é muito utilizado por garantir imagens de alta qualidade. No entanto, as imagens acabam tendo um peso maior como consequência. |
TIFF | Tagged Image File Format | Utilizado em impressão industrial e também é comum em câmeras. |
GIF | Graphics Interchange Format | Formato comumente utilizado para imagens animadas. |
BMP | Windows Bitmap | Muito usado pelo Windows e possibilita imagens de maior tamanho. |
SVG | Scalable Vector Graphics | Imagem vetorial. É muito comum em logos dos sites, ou logotipos de marcas em recursos de branding. |
WebP | Web Picture format | Foi criado pelo Google em 2010 e é considerado, pela empresa do gigante de buscas, como um formato de última geração. Permite imagens de alta qualidade, similar ao PNG, mas em tamanho menor, portanto mais otimizadas. |
Uma dica fundamental de otimização de imagens é utilizar o formato mais responsivo e de última geração. No caso específico de posicionamento no Google, utilize imagens WebP – .webp – que mantém a alta qualidade e um tamanho bem menor, reduzindo o peso no carregamento do site.
O formato também pode ajudar a conquistar alguns elementos visuais da SERP que dependem de imagens otimizadas.
Para ilustrar melhor, veja o que cada formato permite:
JPG | PNG | WebP | |
Transparência | Não | Sim | Sim |
Animações | Não | Não | Sim |
Compressão | Com perdas de qualidade (lossy) | Sem perdas de qualidade (lossless) | Pode ser com ou sem perdas (lossy e lossless) |
Como você pode ver, o WebP é quem tem mais opções de funcionalidade de uma imagem, com a possibilidade de compressão sem perdas na qualidade. Mas, na dúvida, você pode utilizar um site ou aplicativo, como o Squoosh, para ver como ficará a imagem antes e depois da mudança para determinado formato.
Arquivos de imagens da web são dados. Muitos dados que trazem em si o tamanho, peso e outras informações sobre os pixels, trazendo a representação visual à qual temos acesso. Imagens muito grandes, com dimensões amplas, ou com alta qualidade, tendem a ter maior peso e, portanto, exigir mais do desempenho do site.
As configurações de compressão são o que ajudam a reduzir o impacto da imagem no seu site, diminuindo seu peso, preferencialmente sem perder a qualidade.
Você pode fazer os ajustes de compressão de imagens manualmente antes de fazer o upload em um site, mas, caso tenha um e-commerce com milhares de imagens, sabemos que isso fica inviável. Nesse caso, verifique as configurações de compressão que melhor reduzam o tamanho em bytes da imagem sem comprometer a qualidade.
Temos que lembrar que os usuários acessam sites de diferentes dispositivos. Um potencial comprador pode acessar sua loja virtual a partir do celular, do computador, de um tablet, e o tamanho da tela impacta diretamente na experiência visual que ele terá com fotos dos produtos ou vídeos de utilização.
Garanta que as imagens são responsivas para se adaptar a diferentes telas, sem perder qualidade ao serem visualizadas em qualquer dispositivo.
Existem algumas formas de fazer isso. Você pode usar o elemento <picture>:
<picture>
<source type=”image/svg+xml” srcset=”image.svg”>
<source type=”image/webp” srcset=”image.webp”>
<img src=”pyramid.png” alt=”imagem do produto X”>
</picture>
Por fim, aplique o comando de lazy-loading. É só adicionar loading=”lazy” dentro do elemento <img src=>. Por exemplo:
<img src=”imagem.png” loading=”lazy” alt=”texto alternativo” width=”200” height=”200”>
Lazy loading é recomendado para imagens que não precisam carregar imediatamente, como aquelas que ficam depois da primeira dobra. Se o usuário não precisa ter contato imediato, o carregamento da imagem pode ser adiado de forma que agilize o carregamento da página em si, melhorando a experiência do visitante do seu site.
Lembre-se de só utilizar lazy loading para imagens que não precisam ser visíveis imediatamente, ou a experiência do usuário no seu site será comprometida.
Essas quatro dicas foram resumidas de um tutorial trazido pelo próprio gigante de buscas, e são apenas o básico da otimização de imagens, que envolve muitas outras técnicas para melhorar a performance delas em seu site. Você pode ver o vídeo em inglês abaixo:
Começou por aqui, já aplicou tudo, e quer ver como continuar? Veja um guia de SEO para otimizar as imagens do seu site.
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