A 6ª edição da State of Search Brasil revela as tendências que estão moldando o futuro do SEO e da descoberta digital — de um modelo centrado em resultados para um ecossistema movido por contexto, intenção e inteligência artificial.
Em um cenário em que a busca deixou de ser apenas sobre ranqueamento e passou a girar em torno da intenção e da experiência, a State of Search Brasil 6 traz uma visão estratégica sobre o futuro da descoberta digital.
Com base em mais de 4 mil entrevistas em todo o país, o estudo mostra como o brasileiro está equilibrando a confiança no Google com a curiosidade pelas IAs generativas, criando um comportamento de busca mais complexo e fluido.
Para marcas e profissionais de marketing, isso representa um novo desafio: otimizar não só para o ranking, mas para o reconhecimento, em todos os mecanismos, humanos ou artificiais.
Veja na imagem abaixo um retrato geral dos entrevistados, mostrando a diversidade de respondentes dentro do Brasil.


“Quando criamos a State of Search Brasil, nossa missão era clara: entender como o brasileiro realmente busca, descobre e decide. Seis edições depois, essa pesquisa continua sendo a única no país que analisa o comportamento de busca com base em dados 100% brasileiros, não importados de relatórios estrangeiros.
Em 2025, entramos em uma nova era. A busca não acontece mais apenas no Google. As inteligências artificiais — como ChatGPT, Gemini, Perplexity e Copilot — já fazem parte da jornada de descoberta, alterando a forma como os usuários consomem informação e confiam em resultados.
O que nossos dados revelam é uma jornada híbrida, em que o brasileiro combina a praticidade da IA com a confiabilidade dos buscadores tradicionais. É um ponto de virada que redefine o papel do SEO, do marketing e das marcas que querem ser encontradas, não apenas nos rankings, mas em todos os lugares onde a busca acontece.
A State of Search Brasil 6 não é apenas uma pesquisa, é um retrato fiel da nova era da descoberta digital.”
Felipe Bazon — CEO, Hedgehog Digital Brasil
Google e ChatGPT: a evolução das buscas e o crescimento das IAs
O comportamento de pesquisa é semelhante aos anos anteriores. As pessoas costumam pesquisar mais por texto independentemente do device utilizado.
E a maior parte das pesquisas é realizada com o objetivo de descobrir ou comparar informações sobre produtos e seus valores, o que reforça mais uma vez o poder dos buscadores na decisão de compra, bem como a relevância de trabalhar estratégias de SEO para e-commerce completas. Esse é um dos insights iniciais da pesquisa, tendo como base dados reais de preferências de buscas do consumidor que você pode conferir na imagem abaixo.

De modo geral, essas buscas acontecem via mobile, com destaque para as redes sociais, Google, sites das empresas e marketplaces.
As funcionalidades do Google são amplamente conhecidas e utilizadas, o que facilita sua utilização. Por isso, ele segue como grande líder, com 84% de participação nas buscas via desktop e 81% no mobile.

Mas novas ferramentas estão conquistando espaço, e o ChatGPT é o principal destaque: já aparece como a 4ª ferramenta mais usada para buscas por voz (36% no desktop e 31% no mobile) e foi a que mais cresceu em uso no último ano.
A expansão reflete um movimento maior: 48% dos brasileiros dizem ter intensificado o contato com essas ferramentas nos últimos 12 meses.
Os dados mostram que 8 em cada 10 brasileiros afirmam que já utilizaram alguma IA, o que representa um salto de 21 pontos percentuais em relação ao ano anterior.
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O avanço mostra que os consumidores estão cada vez mais abertos a novas formas de buscar e interpretar informações. Só que os dados também indicam alguma insegurança nas respostas das LLMs:

Na pesquisa, foi revelado que embora muitas pessoas já usem IAs e LLMs para realizar buscas e obter novas informações, um volume alto desses consumidores opta por conferir os resultados.
Então mesmo que o Google, Bing e outros motores de busca não sejam utilizados de primeira por essas pessoas, eles acabam sendo utilizados na sequência para uma busca secundária, validando os dados e informações da LLM.
Isso mostra que trabalhar a autoridade e popularidade do seu site e marca é mais importante do que nunca: você precisa aparecer nas respostas das IAs, mas também precisa ser uma fonte confiável para validar as informações quando o usuário pesquisar nas search engines tradicionais.
Nada menos que 93% dos respondentes afirmam não confiar totalmente nas respostas fornecidas pelas ferramentas e 80% dizem checar as informações em outras fontes antes de usá-las, mostrando que não acontece de forma cega ou impulsiva, mas com uma busca ativa por resultados confiáveis.
Quer saber mais sobre como o consumidor se comporta depois de fazer uma busca nas IAs?
Mas o cenário muda: a previsão é de que, nos próximos 12 meses, haja aumento no uso das IAs e redução na utilização dos mecanismos de busca tradicionais. Para o Google, isso significa a necessidade de seguir inovando para manter sua liderança num cenário em que a inteligência artificial assume certo protagonismo nas buscas.
Entre os 4.157 respondentes, 84% afirmam que continuarão com o Google para pesquisas diárias, em contrapartida 82% declaram intenção de explorar inteligências artificiais como ChatGPT, Gemini e Microsoft Copilot.
Apenas 36% pretendem continuar usando o Google na mesma intensidade.

Inteligência artificial em alta: 81% dos brasileiros já usam
Se 2024 foi o ano em que a inteligência artificial caiu no gosto do público brasileiro, 2025 mostra que ela ganhou espaço definitivo no dia a dia.
Hoje, ferramentas como o ChatGPT são utilizadas para criar textos e documentos, gerar ideias, estudar e aprender algo novo.
O crescimento foi tão rápido que 81% dos entrevistados afirmam já ter usado alguma ferramenta de IA, um crescimento de 21 pontos percentuais em relação ao ano anterior.
Entre as ferramentas mais presentes na rotina dos brasileiros, o ChatGPT segue na liderança com 82% de uso, acompanhado pelo Gemini (45%) e pela Meta AI (42%). A entrada de grandes empresas como Google, Meta e Microsoft na disputa ampliou o alcance da tecnologia, que agora está embutida em buscadores, assistentes virtuais, redes sociais e aplicativos de mensagem.
Como já ilustramos, apesar da rápida ascensão, o uso vem acompanhado de cautela. A maioria das pessoas ainda mantém uma postura crítica em relação ao conteúdo gerado por IA.

Comparativo entre os resultados da 5ª e da 6ª edição da State of Search Brasil
O Brasil na nova Era da busca
Os dados da State of Search Brasil 6 deixam uma mensagem clara: a forma como os brasileiros buscam, aprendem e decidem está mudando, e rápido.
O Google segue soberano, mas agora divide espaço com as inteligências artificiais, que passaram de curiosidade a ferramenta cotidiana para milhões de pessoas. Ainda há desconfiança, sim, mas também há interesse, experimentação e uma abertura crescente para novas formas de descoberta.
Essa combinação de tradição e inovação define a nova jornada de busca do brasileiro: ele continua pesquisando, mas agora conversa com máquinas, valida informações em múltiplas fontes e espera respostas personalizadas, não apenas resultados.
Para marcas e profissionais de marketing, o desafio é evoluir junto. O futuro do SEO vai além de palavras-chave e posições: trata-se de construir presença, autoridade e confiança, seja nos buscadores tradicionais, ou por meio de GEO para aparecer nas IAs, ou em qualquer ambiente onde o consumidor brasileiro esteja procurando respostas.
A era da busca não acabou. Ela apenas ficou mais inteligente, mais humana, e mais brasileira.
O futuro da busca já chegou, e ele fala português.
A State of Search Brasil 6 revela como o brasileiro está equilibrando Google e IAs, confiança e curiosidade, dados e decisões.
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