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Hedgehog SEO News Episódio 8

Tem atualização? Tem! Tem Googler falando que comportamento do usuário não importa? Tem! Tem Google lançando relatório porque experiência do usuário importa? Tem! … aí, buguei!

E tem uma semana conturbada no mundo do Google e todas as suas peripécias. 

Fique por dentro das principais novidades aqui em nossa news e entenda melhor o universo do Google. Importa, não importa? Vale, não vale… é snippet sendo impactado por algoritmo, é revisão de Robots.txt, é desmistificação do E.A.T… é tudo isso e muito mais! 

Tenha uma ótima leitura! 

Agora o Search Console mostra relatórios de velocidade!

No último dia 4 de novembro, o Sr. Google publicou em seu blog uma atualização do Search Console. Sim, meus caros, mais uma. 

É o seguinte:

Faz tempo que o Google defende uma experiência rápida de usuários certo? Certo!!

O relatório é pensado em facilitar a vida dos SEOs, até porque descobrir problemas de experiência do usuário em um site com muitas páginas é um trabalho árduo. 

 

O que ele faz? Com grupos de URL semelhantes ele classifica como “rápido”, “Moderado” e “Lento”. Estes dados são baseados no relatório de experiência do usuário do Chrome.

O report classifica as URLs por velocidade e por possíveis problemas que causam lentidão. 

Uma coisa bacana deste relatório é que agora você, lindo SEO, vai poder usá-lo para monitorar seu desempenho e rastrear correções feitas no site.

Assim que corrigir um problema, você também pode usar o relatório para ver se a experiência do usuário melhorou nas páginas corrigidas. 

É claro que o Google não lança tudo assim de uma vez só, né? Então, ainda está em fase experimental… mas, já dá para você ir fazendo testes por aí. 

Confira a matéria completa no Blog do Google

 

Opinião do Bazon:

“Finalmente o relatório de velocidade de carregamento foi lançado no Google Search Console, desde que anunciando em 2018 me inscrevi para receber acesso ao beta, mas como não sou tão importante assim tive que esperar para testar junto com todos os mortais.

O relatório dá ênfase a métricas importantes, ainda amplamente relevadas pela comunidade de SEO, principalmente aqui no Brasil.

Chega de ficar analisando o site com o PageSpeed antigo!

Uma das funcionalidades que mais gostei foi a possibilidade de analisar URLs em massa e fazer um drill down página a página. 

Outro ponto que não pode deixar de ser mencionado é divisão dos relatório de performance entre desktop e mobile. 

Mesmo o Google utilizando apenas o tempo de carregamento mobile como fator de carregamento, o tempo de carregamento do desktop continua sendo muito importante para suas conversões.”

26% dos Robots.txt gerados pelo wordpress não conseguem ser acessados pelo Google

É isso mesmo que você leu. E o quanto isso é prejudicial? Se o google tentar acessar um site e ele tiver um arquivo robots.txt que estiver indisponível, ele não rastreia seu site. 

Então, na última conferência do Google para Webmasters além de soltar esses dados de incompatibilidade o buscador ainda afirmou que o WordPress pode fazer algumas melhorias para diminuir essas taxas de erro. 

Agora é que vem toda a confusão, porque Joost  de Valk do Yoast, disse que para os sites que o Google não pode acessar o robots.txt existe um subconjunto destes sites no wordpress. Ficou meio confuso, não? Ele ainda acrescentou que está tentando encontrar uma maneira mais segura para o wordpress gerar o arquivo robots.txt. 

 

Quer conferir a confusão completa? No Blog do SEORoundtable  tem tudo Ah, e se você quiser um resumão de tudo o que aconteceu na conferência do Google para Webmasters, basta clicar no link que está no anchor text… porque em blog de SEO, link building é na veia. 

 

Opinião do Bazon:

“Para os leigos se o Googlebot não encontra o arquivo robots.txt e o servidor não retorna uma status 404, ele não rastreia o site.

Portanto, sempre teste o código de resposta do seu robots.txt para garantir que o bot está conseguindo acessa-lo.

Para quem ainda está sem entender porque tanto auê sobre o tema. De acordo com os dados apresentados, 26% das vezes que o Googlebot chega para rastrear um site em WordPress ele recebe uma notificação de que o robots.txt está indisponível, ou seja, retornou um status 500.

Isso faz com que o bot não rastreie o site, se isso acontecer repetidas vezes o site começará a perder posicionamento. 

Recentemente, tivemos um caso em que o servidor onde estava hospedado o site do cliente não “entregava” o robots.txt quando solicitado pelo Googlebot e até que isso não foi resolvido o site não ranqueava para nada.

Portanto, verifiquem periodicamente o status code do robots.txt. Analisem periodicamente os logs do servidor para garantir a entrega e se for o caso, como Joost sugeriu, não criem um arquivo estático e subam na raiz do seu site.”

E.A.T e seus 10 mitos assustadores

Primeiro, você sabe o que é E.A.T? Publicado pela primeira vez em 2014, nas diretrizes de qualidade de pesquisa do Google a sigla diz respeito à especialização, autoridade e confiabilidade que um site tem em seu nicho de atuação. 

Neste ponto, envolve quase tudo o que está ligado a conteúdo e reputação de um domínio. Nas diretrizes do Google das suas 167 páginas, 135 delas mencionam o E.A.T. 

Aí, em agosto de 2018 houve uma atualização do Google e foi então que o EAT se tornou uma preocupação. Todos os SEOs saíram atrás de arrumar os sites para garantir que eles atendessem as exigências e por aí vai…

E… como tudo o que acontece no mundo do SEO é cheio de confusão e mal entendido, com o EAT não seria diferente. Uns diziam o que era certo, os outros diziam que era errado… e nessa toada de confusão os mitos surgem como deuses do Olimpo. 

Mas, no dia 7 de novembro, Lily Ray, publicou no Search Engine Journal os 10 principais mitos que envolvem o EAT. Veja agora quais são eles:

  1. EAT não é um algoritmo.
  2. Não há pontuação no EAT
  3. O EAT não é um fator de classificação direta
  4. O EAT não é algo em que todo proprietário de site precisa se concentrar muito…
  5. O Foco no EAT não exclui a necessidade da auditoria técnica
  6. O EAT não é a luta do Google contra informações erradas
  7. A Atualização de agosto não foi denominada como “medic” ou “Eat update”
  8. Adicionar biografias de autores não é por si só, um fator de rankeamento
  1. Os sites YMYL não são os únicos afetados pelas atualizações
  2. o EAT não é algo que você coloca em seu site e espera melhora imediata

(Pausa! O Google é explícito e sempre foi ao dizer que as diretrizes exigidas do  EAT estão ligadas ao quão YMYL é o site)  

Opinião do Bazon:

“Quem sou para questionar os 10 mitos do EAT da minha amiga Lily Ray … está tudo muito claro.”

Snippets são impactados por atualizações algorítmicas

O que está acontecendo? O Google está realizando updates de algoritmos cujo objetivo é entender a busca do usuário, certo? Eu falei aqui recentemente sobre o BERT, por exemplo. Mas, também tem aqueles que nem o Google divulga… a gente sabe né? 

Pois bem. Estes algoritmos alteram a forma como os Snippets são exibidos, principalmente por conta do Machine Learning. Sendo assim, há alterações constantes dos snippets. 

Confira a matéria completa sobre a alteração dos Snippets e me diga se algo mudou em seus resultados. 

Opinião do Bazon:

“Partindo do princípio de que os featured snippets foram criados para trazer as respostas mais relevantes para os usuários e cada usuário pesquisa de uma forma, é natural que isso ocorra.

Aliás, recentemente constatamos que isso ao realizar uma busca por “Where to see Father Christmas in Cornwall”

Pesquisa feita no Google.co.uk no Brasil

Pesquisa feita no Google.co.uk em Cornwall, na Inglaterra.

Observem que tipo de snippet e o site mudam. Comprovando a análise do Dr Peter.”

“Não usamos comportamento do usuário como fator de rankeamento”

Quem ataca de novo? Ele mesmo, Martin Split. É que, em matéria divulgada no Seroundtable ele afirmou que o Google não usa tempo de permanência na página como fator de rankeamento. 

O quê???????? 

Como é isso? 

Alguns Googlers já tinham dito ao longo dos anos que ações do usuário como: tempo de permanência e tempo em uma página e assim por diante, não são fatores de classificação usados pelo Google. 

Ele foi questionado assim: “O Google usa UX (tempo de permanência) como fator de classificação? Em caso afirmativo como o Google obtém os dados, só do G.A ou de mais algum outro lugar? 

Martin foi direto e disse: “Não usamos estas métricas”

Opinião do Bazon:

 

“Serei rápido e objetivo em minha resposta, se a experiência do usuário é ou não é um fator de ranqueando do Google não importa.

O que importante é que sem uma boa experiência não há conversões e sem conversões não há clientes. 

Ainda está preocupado se é ou não um fator de ranqueamento?

Google My Business passa por atualização

No dia 07 de novembro, Barry Schwartz postou no Seroundtable que tinha observado algumas alterações nas classificações de pacotes locais do Google. 

Ele comentou que apesar de ter visto a mudança, poucos haviam se manifestado sobre as alterações. 

Com exceção de alguns caras como Austin Holdsworth que postou em seu twitter. 

De acordo com as discussões que começam a surgir, os webmasters têm afirmado que perceberam decréscimo de posicionamento dos seus sites. Uns caíram da 2ª para a 4ª posição… 

E você, percebeu alguma coisa?

Opinião do Bazon:

 “Não notamos nenhuma grande alteração em nenhum dos lados do Atlântico. Ranqueamento local dos clientes do Brasil e UK estáveis.

Mas é sempre bom ficar atento, pois o pessoal de Local Search do Google tem andado bastante agitados”

Essas foram as novidades da semana pela Hedgehog SEO News. Curtiu?  Então, compartilhe o artigo com a hashtag #HHDSEONEWS, ou se preferir, deixe seu comentário abaixo com críticas e sugestões. Até a próxima semana!

Felipe Bazon

Felipe Bazon é CSO da Hedgehog Digital e um dos profissionais de SEO mais renomados do país com reconhecimento internacional. Em 2015 e 2020 foi eleito profissional do ano de SEO no Brasil. Além da vasta experiência operacional, é também orador regular em eventos como E-show, OME Expo, Des-Madrid, Digitalks, RD Summit e Brighton SEO.

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