Como será que foi o mundo do SEO esta semana? Flash morreu… não, ele não cansou de tanto correr…
…ele morreu mesmo.
Finalmente o Google anunciou oficialmente que vai parar de indexar sites em Flash.
Breaking news, minha gente, após uma pesquisa via twitter, constatou-se que 50% dos SEOs compraram links nos últimos 5 anos. E aí? Será que é verdade?
Outra notícia que movimentou nosso mercado foi o fato de os Googlers afirmarem que não existe um Page Speed ideal. Tudo depende de como o usuário interage com o seu site.
Tenha uma ótima leitura!
Velocidade de sites? Google não tem uma que seja “ideal”. Será?
No dia 31 de outubro, Martin Splitt jogou uma bomba em quem achava que a Page Speed era tudo. O que ele disse: “A métrica de velocidade mais significativa depende de como os usuários interagem como seu site.”
Pronto. E agora? Não preciso mais olhar o Page Speed? Ele vai deixar de ser importante?
Não. Calma. Temos que aprender a interpretar o que os Googlers falam pra gente não transformar tudo em uma grande confusão.
Primeiro, vamos contar o que aconteceu.
No dia 30 de outubro, Martin Splitt, analista de tendências para webmasters do Google e John Muller, já nosso velho conhecido foram convidados pelo #AskGoogleWebmasters para responder a 04 perguntas sobre velocidade do site.
Até aí tudo bem. Tudo lindo e nenhum problema ou discussão.
A primeira pergunta que eles responderam foi sobre a velocidade ideal do site para que um conteúdo tenha melhor posicionamento nas SERPs.
Splitt respondeu que a categorização da página é feita de 2 maneiras: “muito boas” e “muito ruins”. Assim, o Google evita que haja um limite e aconselhou que donos de site se concentrem em tornar os sites mais rápidos para os usuários e não para se preocupar apenas em uma velocidade de página ideal.
Deu para entender bem? Não é que elas não sirvam, mas tudo tem que ser feito com base no que o seu usuário vai ler.
Outro ponto que os meninos falaram foi sobre a melhor ferramenta a ser utilizada. Aí, os experts responderam que existem diversos fatores para medir a velocidade de um site. Por isso, quando questionados sobre a melhor ferramenta de velocidade eles foram bem políticos.
Muller explicou que as ferramentas usadas para medir a velocidade do site (Page speed, Test My Site, GTMetrix, entre outras), normalmente medem coisas de forma diferente.
O que fazer então? O correto é pegar todas essas respostas e analisar os dados para descobrir pontos de intersecção e daí partir para testes mais profundos. Não se pode levar a ferro e fogo apenas o que uma ferramenta diz.
Quer conferir o vídeo com a respostas de Muller e Splitt? Basta clicar no #AskGoogleWebmasters
Quer ler o artigo na íntegra? O Search Engine Land publicou um com o tema: Google doesn’t have an “ideal” page speed
Opinião do Bazon:
“Como sempre o Google em cima do muro. Já que nem Jonh Mu nem Splitt são homens para falar eu falo:
Quanto mais rápido melhor.
Se você está pensando em otimizar o tempo de carregamento só porque é um fator de ranqueamento, é melhor rever seus conceitos.
Sim, é um fator de ranquamento, mas você deve pensar em desenvolver um site mais rápido para melhor a experiência e consequentemente as conversões. Posicionamento e Google ficam em segundo plano.”
50% dos SEOs do mundo é tudo comprador de link!
Pois é minha gente. É isso mesmo que você está lendo. Mas, de onde surgiu isso?
Seguinte, Lily Ray fez uma pergunta inocente em seu twitter. Ela perguntou se você ou sua empresa compraram links nos últimos 5 anos. E quer saber quais são os resultados? Metade das pessoas não têm vergonha de afirmar que sim.
A pergunta que ela fez foi a seguinte: “Pesquisa anônima: você (ou sua empresa) comprou backlinks – de QUALQUER qualidade – para seu próprio site ou para qualquer site de seus clientes, em algum momento nos últimos cinco anos?”
Olha aqui o Twitter oficial com a questão dela:
1.108 pessoas responderam e se dividiram entre sim e não.
A compra de links é mal vista pelo Google. Você pode até comprar, mas precisa seguir a algumas regras chamadas de Diretrizes do Google para conquista de links ou Link Schemes
Quer ver esta matéria na íntegra? Acesse: 50% dos SEOs have bought links in past five years
Opinião do Bazon:
“Eu posso afirmar com todo a tranquilidade do mundo que faço parte dos 50% que nunca comprou um link.
Agora, se troquei um link ou outro por um serviço ou produto aí já são outros quinhentos. Quem nunca, não é verdade?
Que atire a primeira pedra quem nunca enviou um produto para um blogueiro visando aquele linkzinho maroto.
Confesso, que atualmente não praticamos mais essas técnicas pois os resultados não são tão satisfatórios quanto antes.
Se quiserem saber como estamos trabalhando a conquista de links aqui na Hedgehog, não percam o próximo webinar que eu a Carol Peres faremos para SEMrush
Link Building ou Link Earning: Qual o Futuro dos Links?
Adeus Flash! Google anuncia que vai parar de indexar conteúdo com flash, ainda este ano.
No dia 28 de outubro, o Google anunciou em seu blog que vai parar de indexar conteúdos em flash.
Ele ainda começa o texto assim ó “O fim de uma era”. Engraçadinho esse Google, não?
Há mais de 11 anos, mais precisamente em julho de 2008, o Google começou a indexar alguns arquivos em Flash. Mas, como o Flash está desativado por padrão no Chrome (pós versão 76), Microsoft Edge, Firefox 69 e Safari… não tem porque o Google continuar indexando.
O buscador ainda se preocupou em acalmar os webmasters. Segundo ele, a maioria dos usuários e sites não sofrerão nenhum impacto com essa mudança.
E que, no HTML 5 existem boas alternativas e até ótimos padrões para a realização de atividades semelhantes.
Aí… vem o Muller que não sabe ficar quietinho e fala que o Google, realmente, não indexava sites em flash por completo.
Então tá, né?
E aí, seu site ainda é em flash? Acredito que está mais do que na hora de você reformular, não?
Opinião do Bazon:
“Acreditem ou não ontem mesmo (04/11/2019), um cliente me disse que uma de suas áreas de negócio acabou de lançar um site em Flash.
Pois é, assim que me senti também.
No mais, Die Flash, Die! Já vai tarde!”
Google lança pacote de ferramentas para WordPress
Em seu blog oficial, no dia 31 de outubro, o Google anunciou um kit de ferramentas para quem possui sites em wordpress.
O Kit fornece dados do Search Console, Analytics, Ad Sense, Page Speed Insights, Tag Manager e Optimize. Assim, você vai poder usar esses dados direto no seu dash do wordpress.
Para fazer o download da ferramenta você pode acessar o site kit by google e fazer o download. Feito isso, acesse os Plugins do seu wordpress e clique em adicionar novo.
Pesquise o Site Kit by Google e clique em adicionar, depois instale e ative o plugin.
Opinião do Bazon:
“Particularmente não entendi porque tanto frenezi em torno da ferramenta, que de ferramenta não tem nada.
É apenas um plugin que integra dados do GA, GSC, Adsense e GTM e cria um dashboard no painel do WordPress.
Mas não é de todo mal, as funcionalidades do Google Tag Manager e Optimize são bem legaizinhas e fáceis de usar.”
Não há uma regra para otimizar pensando no BERT.
Semana passada eu informei aqui no blog da Hedgehog Digital que o Google lançou o BERT.
O algoritmo vem assustando os webmasters que querem a todo custo saber como otimizar para esta atualização.
A fim de acalmar os profissionais, o Google informou que não existe uma regra de otimização a ser seguida.
Danny Sulivan disse em seu twitter categoricamente. Não existe uma regra.
Ou seja, o algoritmo não pontua atribuindo valores às páginas. Não, é uma maneira que ele está buscando de entender as páginas, bem como suas linguagens.
Opinião do Bazon:
“Cantei essa bola na SEO News da Semana passada”
Essas foram as novidades da semana pela Hedgehog SEO News. Curtiu? Então, compartilhe o artigo com a hashtag #HHDSEONEWS, ou se preferir, deixe seu comentário abaixo com críticas e sugestões. Até a próxima semana!